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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Setor plástico emprega menos no 1º semestre

Pela primeira vez em quinze anos, a indústria de transformados plásticos reduziu a oferta de empregos no primeiro semestre, segundo levantamento da Abiplast (que representa o setor).

O período costuma ter um grande volume de contratações, pois concentra a maior parte da produção de insumos plásticos que serão consumidos durante o ano.

Houve uma redução de 158 vagas, das cerca de 360 mil que o setor movimenta --o terceiro que mais emprega na indústria de transformação, de acordo com o presidente da associação, José Ricardo Roriz Coelho.

"Tivemos um segundo trimestre que reverteu as projeções de que poderíamos ter um ano bom."

Nos seis primeiros meses, foram produzidos 3,08 milhões de toneladas de transformados plásticos, uma retração de 1,9% em relação ao mesmo período de 2013.

O consumo no país também apresentou redução: -0,7% no período.

"Independentemente da queda na demanda, tivemos aumento de importações. E as exportações não compensaram a retração do mercado interno", acrescenta.

Enquanto o volume embarcado foi 7,6% menor que o verificado no primeiro semestre de 2013, o desembarcado avançou 5,4%.

"Não há nenhum fato novo que indique que as coisas melhorarão nos próximos meses, e o custo para se produzir no Brasil ainda é muito alto."

PONTE ENTRE CARGOS

O CEO da Zurich para a América Latina, Antonio Cássio dos Santos, vai acumular o comando da operação da seguradora no Brasil. O cargo foi ocupado por Hyung Mo Sung até junho deste ano.

Há cerca de três anos e meio na Zurich, Antonio Cássio presidiu anteriormente a Mapfre, onde conduziu o processo de união da seguradora espanhola com o Banco do Brasil, finalizado em 2010.

Como CEO regional, o executivo relata que estava um pouco longe da gestão nacional.

"O melhor é poder voltar ao dia a dia da operação no Brasil e moldá-la ao meio jeito", diz Santos que tem também o título de "chairman" da companhia na região, cuja sede latina transferiu para São Paulo.

O mercado brasileiro tem cerca de 45%, do total dos prêmios da América Latina.

A seguradora deve seguir dedicada aos ramos em que atua, de seguros corporativos a pequenos seguros.

No de automóveis, por exemplo, afirma que "há uma avenida para crescer no país, mas ele é também o mais competitivo."

1.400 é o número de funcionários no Brasil

DIAGNÓSTICO AO LADO

Após passar três anos focado na aquisição de laboratórios menores e no crescimento orgânico de todo o grupo, o Fleury se voltará para a expansão da marca de alto padrão, que leva o mesmo nome da companhia.

No ano que vem, serão lançados cerca de 7.000 m² em novas instalações, com portfólio maior de serviços e em regiões onde já atuam. O aporte será de aproximadamente R$ 70 milhões.

Uma delas, na avenida República do Líbano, concentrará serviços para a mulher. Nas zonas sul e leste, onde o Fleury tem pontos em shopping centers, serão abertas clínicas mais completas.

Os investimentos fazem parte de um ciclo iniciado neste ano que envolve cerca de R$ 100 milhões em aportes na marca Fleury.

O grupo acredita que o segmento de alto padrão ainda tem espaço para crescer, pois há um nicho de clientes que opta por clínicas intermediárias por serem mais próximas de casa.

A companhia também vem buscando o equilíbrio das margens. "Reestruturamos despesas e já vimos algumas melhoras", diz Vivien Rosso, presidente do grupo.

12 mil

são os empregos diretos gerados pelo grupo no país

R$ 278 milhões

foi o Ebitda da companhia no ano passado

8

são as capitais em que a empresa está presente

50%

é a participação da marca Fleury no faturamento

O QUE ESTOU LENDO

Caio Megale, economista

Economista do Banco Itaú, Caio Megale tem à cabeceira "Porque as Nações Fracassam", de Daron Acemoglu e James Robinson (Ed. Elsevier Trade).

"É um livro fundamental para refletirmos sobre os rumos da América Latina. Países cujas instituições respaldam o empreendedorismo, a igualdade de oportunidades e a meritocracia tendem a prosperar", relata Megale.

O segundo livro que o economista lê é sobre a vida do pai do presidente americano, John Kennedy.

"The Patriarch: The Remarkable Life and Turbulent Times of Joseph P. Kennedy" (O Patriarca: A Vida Notável e os Tempos Turbulentos de Joseph Kennedy), de David Nasaw (The Penguin Press), mostra como o embaixador em Londres durante a Segunda Guerra esteve também na raiz do florescimento de Hollywood e Wall Street.

"Uma trajetória fascinante que se confunde com a própria história americana do século 20", diz.


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