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Disputa afeta projeto da Petrobras

DE SÃO PAULO

O comitê de investimento do FI-FGTS virou palco de pressões políticas. A Folha apurou que representantes da bancada trabalhista já disseram que poderão propor uma CPI caso o fundo aprove os recursos destinados à Petrobras para as obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

O empreendimento é importante, mas a Petrobras não tem recursos suficientes para levá-lo adiante no momento.

Por isso, a estatal entrou com pedido de R$ 2,5 bilhões no FI-FGTS. Com a CPI da Petrobras, a preocupação da bancada trabalhista no comitê de investimento do fundo seria a "politização" do negócio.

Na semana passada, alguns deputados do PMDB estiveram com o presidente da Caixa, o petista Jorge Hereda, e condicionaram a aprovação do projeto do Comperj --um pedido do governo-- à liberação dos investimento do FI-FGTS no Estaleiro Atlântico Sul, que aguarda a aprovação há cerca de um ano.

Ainda segundo apurou a reportagem, esses políticos teriam ligações com quatro integrantes do comitê de investimento que barrariam o negócio do Comperj em retaliação.

O vice-presidente da Caixa Marcos Vasconcelos, responsável pela gestão do FI-FGTS, negou a ingerência política e reforçou que o fundo tem uma estrutura de governança "blindada".

Segundo ele, a destinação dos recursos segue ritual "puramente técnico".

O projeto do Comperj está paralisado porque ainda não está certa a estrutura de financiamento do projeto.


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