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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Recuo na construção preocupa setor de elevadores

Principal motor para o avanço do setor de elevadores nos últimos anos, a construção civil é agora motivo de apreensão para o segmento.

A redução no número de novos empreendimentos imobiliários causará reflexos negativos na área, segundo o Seciesp (sindicato paulista das empresas de elevadores).

"Cerca de 90% do nosso mercado está ligado à construção, seja na venda de novos equipamentos ou na prestação de serviços de conservação", diz Jomar Cardoso, presidente da entidade.

O recuo deverá ocorrer a partir de 2015, na avaliação de Cardoso, que também é fundador e presidente da fabricante Villarta.

"Como estamos na ponta final da cadeia, neste ano ainda vamos entregar equipamentos para prédios cujas obras começaram há dois ou três anos", afirma.

"Mas, com a desaceleração em projetos de novos edifícios desde o fim do ano passado, não estamos nada otimistas em relação a 2015."

Na cidade de São Paulo, os lançamentos residenciais caíram 14% nos primeiros cinco meses deste ano, em relação ao mesmo período de 2013, segundo o Secovi-SP (sindicato da habitação).

Parte das perdas com a venda de novos produtos poderá ser compensada pela substituição de máquinas mais velhas, diz Cardoso.

O aumento da tarifa de energia previsto para os próximos meses deverá estimular a modernização de elevadores ultrapassados, que consomem mais eletricidade.

"Metade do faturamento vem dos serviços de manutenção e conservação."

Outra razão para cautela é o avanço da competição internacional, afirma o empresário. "No mercado de escadas rolantes já não existe mais produto nacional, é tudo importado. Ficou mais barato trazer de fora."

Em 2013, o setor faturou R$ 5,5 bilhões e atingiu o recorde de 30 mil equipamentos vendidos, entre elevadores, escadas e plataformas.

Além da área imobiliária, obras ligadas à Copa, como as de estádios e aeroportos, ajudaram a puxar os negócios.

conexão ruim

Seis em cada dez pessoas ouvidas em uma pesquisa disseram que trocariam de operadoras de telefonia fixa, celular, internet e TV por insatisfação nos serviços.

A maior parte reclama de interrupção nos serviços, segundo o levantamento feito no Brasil com 4.000 pessoas pela consultoria americana CVA Solutions, que analisa o consumo em vários setores.

"Os investimentos ainda não melhoraram a qualidade dos produtos", diz o diretor da CVA, Sandro Cimatti.

Entre os 40 setores e produtos avaliados pelos entrevistados, as operadoras de telefonia fixa, internet e TV atingiram os piores indicadores, com nota 6 --em uma escala que varia de 1 a 10.

A telefonia celular ficou na última posição, com 5,88, de acordo com o executivo.

O setor melhor avaliado foi o da linha branca, com notas acima de oito pontos.

CACHORRO CHILENO

A rede de lanchonetes Doggis, que pertence ao grupo BFFC (Brazil Fast Food Corporation), investirá cerca de R$ 35 milhões para triplicar de tamanho no país.

O plano de expansão prevê alcançar cem unidades até 2016, com foco no Nordeste e em São Paulo.

No ano que vem, serão 40 novos pontos. Hoje, são 30 franquias em nove Estados.

As próximas aberturas estão confirmadas para Fortaleza, Teresina, Natal e Sorocaba, no interior paulista.

"Após adaptarmos o cardápio ao paladar brasileiro e o modelo de negócios à cultura local, vimos a oportunidade de um crescimento mais acentuado", afirma Bruno Grossman, diretor geral da rede no país.

A marca chilena, especializada em hot dogs, entrou no Brasil em 2009, ao ser adquirida pelo grupo.

Para alavancar a expansão, o plano prevê cidades com ao menos 100 mil habitantes. O investimento aproximado em cada lanchonete é de R$ 230 mil.

A BFFC detém ainda as marcas Bob's e KFC no país, e Pizza Hut em São Paulo.

45
serão as unidades em operação até o final deste ano

50%
é a alta no faturamento da Doggis projetada para 2014, em comparação com 2013

R$ 1,3 bilhão
foi o faturamento da holding BFFC no ano passado

CRÉDITO SOBRE RODAS

Os financiamentos de veículos novos registraram participação de 60,9% nas vendas em julho, segundo a Cetip (que tem o cadastro de restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de crédito no país).

No mês passado, foram vendidos 436.689 veículos novos. Desse total, 265.757 unidades foram financiadas.

Houve um aumento de 1,2 ponto percentual em relação a junho e uma queda de 2,7 pontos percentuais na comparação com o mesmo período no ano passado.

Considerando novos e usados, 33,1% das vendas totais foram financiadas em julho --1,2 ponto percentual menor em relação ao mês anterior.

No acumulado do ano, os financiamentos de veículos apresentam uma participação de 34,9% sobre as vendas. Desse total, 61% correspondem a veículos novos e 24,5% a unidades usadas.

Nenê na linha A Alô Bebê, rede de lojas de artigos infantis, registrou aumento de 30% em vendas on-line no primeiro semestre deste ano, segundo a empresa.

empréstimo em alta

A Desenvolve SP (agência de fomento paulista) atingiu em julho o maior desembolso de crédito para um mês desde que o banco foi criado, em 2009. Ao todo, foram liberados R$ 62,6 milhões.

No acumulado dos sete primeiros meses do ano, a agência financiou R$ 302,2 milhões em projetos --o correspondente a 80% de tudo o que foi financiado em 2013.

O crescimento da tomada de crédito no mês foi estimulado pelo segmento de serviços. "O setor demandou 74% dos recursos em razão da Copa", afirma Milton Santos, presidente da instituição.

O banco já liberou crédito para 1.127 empreendimentos.


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