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Fundo não aceita acordo de dívida argentina, diz agência

NML, que lidera ação contra país, teria recusado proposta feita por bancos

Procurado, fundo não confirma fracasso de negociação; credores em euro recorrem à Justiça americana

FELIPE GUTIERREZ DE BUENOS AIRES ISABEL FLECK DE NOVA YORK

A possibilidade de acordo entre grandes bancos privados e os fundos "abutre" torna-se ainda mais remota: o NML, que lidera a ação contra a Argentina, confirmou, segundo a Bloomberg, que as propostas para pôr fim ao impasse não o satisfazem.

Na quarta-feira (13), o fundo Aurelius havia emitido um comunicado em que afirmava o mesmo.

O texto publicado pela agência de notícias Bloomberg informa que o NML, dono de cerca de US$ 1,3 bilhão em títulos, mais juros, não aceita nenhuma das propostas para o acordo privado.

Procurado pela Folha, o NML não confirmou a informação de que as negociações com os bancos fracassaram.

Um conglomerado de grandes bancos iria comprar a dívida das mãos dos "abutres", que deixou de ser paga em 2001. Naquele ano, a economia entrou em colapso e houve calote.

Em 2005, a maioria dos credores aceitou um acordo para trocar os títulos por novos, de valor 30% menor do que original, mas que seriam pagos. Os que não aceitaram processaram o país.

Em junho deste ano, a Justiça dos EUA deu ganho ao NML e ao Aurelius --a Argentina só pode pagar a dívida negociada se houver acordo com os dois. Não houve acerto e os outros credores tomaram um calote.

O impasse deve se estender até janeiro de 2015, quando vence uma cláusula da dívida negociada que garante aos credores sempre a melhor oferta argentina --o governo alega que a regra o impede de oferecer um pagamento maior aos credores que estão fora do acordo.

O acordo privado poderia antecipar o fim do calote aos credores que estavam recebendo, pois os bancos iriam pedir à Justiça dos EUA uma suspensão da sentença.

BLINDAGEM

Nesta sexta (15), os credores da Argentina em euro que renegociaram seus títulos em 2005 e 2010 recorreram à Justiça dos EUA para reverter uma decisão que "blinda" o Bank of New York Mellon.

O banco americano tem sido alvo de pressão de credores por não transferir US$ 539 milhões depositados pelo governo do país em junho para pagar parcela da dívida.

Os fundos, com títulos em euro renegociados em 2005 e 2010, já acionaram o banco na Justiça belga e estariam prontos para entrar com ação na Justiça britânica.

Uma decisão da Justiça americana determinou que o banco não pode ser alvo de ação em nenhum país por cumprir uma ordem da corte.


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