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Vaivém das Commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Valor da produção de algodão vai a R$ 19,2 bi

O algodão é o produto que terá uma das maiores evoluções no valor bruto de produção neste ano. Após um período de receitas em queda, como o ocorrido em 2013, os cotonicultores vão ter renda de R$ 19,2 bilhões.

O valor é estimado por José Gasques, do Ministério da Agricultura, e, se confirmado, deverá registrar uma evolução de 61% em relação a 2013, quando havia sido de R$ 11,9 bilhões.

A boa receita que será obtida pelos produtores ocorre devido à recuperação de área de plantio, que subiu para 1,12 milhão de hectares, 25% mais do que no ano anterior. O aumento de área e de produtividade vai elevar a produção deste ano para 4,3 milhões de toneladas de algodão em caroço. A produção do em pluma será de 1,7 milhão de toneladas.

As receitas só não são melhores porque os preços internos do pluma mantêm queda, pressionados pelas cotações do mercado externo e pelo avanço da safra brasileira, segundo a AgRural.

Diante desse cenário, as negociações se retraíram e os produtores estão à espe- ra de preços melhores, aponta o Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária).

A colheita já chega a 47%, em média, no país, e as lavouras vêm apontando bom rendimento. As máquinas já colheram 60% da área de algodão da Bahia e 50% da de Goiás. O líder, Mato Grosso, colheu apenas 47% da área, segundo a AgRural.

Mato Grosso lidera o valor de produção neste ano, atingindo R$ 10,2 bilhões, com crescimento de 31%. A maior evolução fica, no entanto, para a Bahia, onde os produtores deverão obter receitas de R$ 1,83 bilhão, 43% mais do que em 2013.

Demanda mundial por ouro recua 16% no 2º trimestre

A demanda por ouro caiu 16% no segundo trimestre deste ano em relação a igual período de 2013. Segundo o World Gold Council, a de manda total recuou para 964 toneladas. Só não foi menor porque os bancos centrais aumentaram o ritmo de compras para compor as reservas, adquirindo 28% mais.

A principal queda ocorre no setor de joalheira, o principal destino do ouro. Os consumidores estão mais cautelosos, segundo a entidade.

Apesar da queda, que ocorre em relação a um período de forte expansão, como foi o do primeiro semestre de 2013, a demanda segue uma linha de crescimento no pós-crise mundial de 2008.

A demanda do primeiro semestre deste ano é 16% superior à do primeiro de 2012.

RITMO FORTE Após ter ficado por 14 semanas a R$ 2,25 por quilo, o preço da ave viva tomou novo impulso de alta a partir do dia 8 deste mês. Com as seguidas altas, o quilo da ave viva foi negociado a R$ 2,45 nesta sexta-feira (15) nas granjas do interior de São Paulo.

VEM MAIS Conforme adiantaram participantes desse mercado à Folha, que pesquisa diariamente os preços no setor, o frango deverá começar a próxima semana a R$ 2,50 por quilo.

MELHORA A JBS prevê melhora em sua divisão de bovinos nos Estados Unidos, apesar das dificuldades que levaram ao fechamento de unidades de abate de empresas concorrentes em meio à redução do rebanho no país, segundo a Reuters.

NÃO VOLTAM As empresas que fecharam abatedouros devido à dificuldade nas compras de bois --o rebanho caiu para os menores patamares em 60 anos-- não deverão voltar a funcionar, na avaliação da empresa.


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