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Finanças pessoais

Bolsa de Valores: pegar ou largar

Muita gente fica animada quando observa o desempenho da Bolsa em alta. Embora tentador, o mercado acionário não é para qualquer um. É possível dobrar o capital em poucos dias, mas também perder muito dinheiro.

O Ibovespa, índice que mede o desempenho médio das ações mais negociadas no mercado, registrava 50.299,49 pontos há um ano, em 12/8/2013. Dois meses depois, marcava 55.973,03 pontos, em 15/10, com rentabilidade de 11,2%. A alegria durou pouco. O Ibovespa caiu até os 44.965,66 pontos em 14/3/2014. A recuperação veio bem rápida. Em 14/5 o índice já estava cotado a 54.412,54 pontos, com ganho de 21% em dois meses.

Essa volatilidade, típica do mercado acionário é tranquila para você? Antes de investir em ações, veja com que perfil você se identifica.

FIQUE FORA

Para você, risco é sinônimo de perda. Você precisa de estabilidade. Cenários de volatilidade lhe deixam desconfortável. Prefere ganhar menos, mas sempre. Sabe que existem riscos, mesmo nas opções mais conservadoras e esse é seu limite: o risco que não pode evitar.

Assumir mais riscos para tentar ganhar um pouco mais não é sua praia. Acha que o prêmio, valor acima da taxa de juros e livre de risco, não compensa noites mal dormidas e o nervosismo de ver seu "rico dinheirinho" se depreciar. Diante de retorno negativo de 10%, por exemplo, você resgataria a operação com medo de perder mais.

Seu horizonte é curto, pode precisar do dinheiro a qualquer momento e não pode esperar a melhor chance para vender suas ações. Sua aversão a risco é grande.

Você só entra na Bolsa quando está em alta e todo mundo está comprando ações. Não quer ser o único a ficar de fora da festa. Não sabe bem ao certo o que está fazendo, mas segue a maioria, aderindo ao que o mercado chama de "efeito manada".

A dor das perdas é maior do que a satisfação e o prazer de ganhar. Aplicar na Bolsa? Não, obrigado.

VÁ EM FRENTE

Para você, risco é sinônimo de oportunidade. Você se empolga com a volatilidade dos preços das ações. Acha natural que os fatores econômicos, políticos e específicos das empresas afetem o valor das ações.

Busca retorno superior ao da taxa de juros básica. Precisa desse incentivo para poupar, mesmo que tenha de passar por períodos de muita turbulência. Diversifica seus investimentos e mantém parte de sua carteira em ações ou fundos de ações. Entende que essa estratégia permite aumentar o retorno potencial da carteira assumindo um nível de risco aceitável ao seu perfil e objetivo de investimento.

Acredita no potencial da economia brasileira, confia na recuperação da crise externa e espera ganhos bem superiores ao da renda fixa nos próximos anos.

Procura realizar vendas de valores inferiores a R$ 20 mil por mês. Com isso, se beneficia da isenção do Imposto de Renda sobre seu ganho de capital. Ganhar dinheiro é bom. Não pagar IR, melhor ainda!

"Efeito manada" não é com você. Não investe na Bolsa quando está todo mundo entrando. Entra quando os preços estão em baixa (hora de comprar) e sai quando acha que os preços já subiram demais (hora de vender).

Procura se informar sobre a economia, os setores com melhores perspectivas no momento, as empresas que se destacam nesse contexto. Troca ideias com outros investidores e com sua corretora. Você não ganha todas, mas acerta mais do que erra.

O prazer proporcionado pelo ganho é maior do que a dor de perder. Aplicar na Bolsa? Com certeza!


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