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Mercado Aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Preços na Bolsa ainda têm muito a avançar, dizem analistas

A reviravolta no cenário eleitoral, com a morte de Eduardo Campos e a candidatura de Marina, alterou os preços de ativos financeiros, mas ainda há muito para mudar, afirmam analistas e economistas ouvidos pela coluna sob a condição de não serem identificados.

A entrada de investidores estrangeiros deve crescer, se aumentar a chance de a oposição vencer a eleição presidencial, dizem. "Vimos só a ponta do iceberg deles", afirma um analista.

"O investidor em emergentes não aposta mais contra Brasil, mas está neutro e o investidor global continua fora. Foram mais os "hedge funds" [de alto risco] que vieram, além de locais."

Nos dias 13 (data do acidente) e 14, os estrangeiros estavam "comprados", como se diz no jargão do mercado, em US$ 1,3 bilhão em contratos futuros do Ibovespa.

"No dia 21, quando foi publicada a pesquisa do Datafolha, subiu para US$ 1,8 bilhão. Ou seja, a pesquisa foi uma 'mudança de jogo'", afirma um operador.

Há um movimento grande de opções por ações da Petrobras para o mês de novembro, após as eleições. "É uma aposta 'otimista', de mudança de governo, de alta de ações, com 'strike' [valor pelo qual quem comprou a opção tem direito a comprar a ação] em torno de R$ 23", segundo um estrategista. "Mas já tem gente cotando a R$ 30", acrescenta.

"Há cerca de 260 milhões de opções de contratos abertos vistos da empresa para novembro. Destes, há aproximadamente 150 milhões de opções no cenário 'otimista'." Este montante representa em volume cerca de R$ 3,45 bilhões em ações da estatal.

Embora uma boa parcela deles afirme ver Marina como favorita, há dúvidas sobre seu desempenho futuro, principalmente do lado micro, para alguns setores.

"Acredito que a Marina seja uma temeridade, [se eleita], uma presidente sem partido, messiânica, com plataforma quase que de centro acadêmico. Mas a Bolsa precifica um troca de time 'boa', se vencer", diz um economista. "Precisará de um nome respeitável, pois não há ninguém operacional com ela."

SÓ A ARGENTINA

Entre sete países de economias desenvolvidas e em desenvolvimento, o desempenho da produção industrial brasileira supera apenas o da Argentina, segundo a CNI.

Nos seis primeiros meses deste ano, o ritmo da indústria nacional recuou 2,6% em relação ao mesmo período de 2013. A Argentina teve uma retração de 3,2% no período.

No topo da lista, a atividade industrial dos EUA cresceu 3,7% no primeiro semestre.

BAIXA ELETROELETRÔNICA

Quase sete em cada dez indústrias (67%) de eletroeletrônicos do país registraram um recuo no ritmo da produção durante a realização da Copa do Mundo, aponta a Abinee (associação do segmento).

O levantamento não estima a queda da produção em valores, mas calcula que o setor sofreu retração de 19% nos meses do Mundial.

"O ritmo já estava lento nos meses de março, abril e maio em razão dos grandes estoques. A Copa só influenciou ainda mais esse processo", explica Humberto Barbato, presidente da Abinee.

Além das perdas com feriados, a Copa estimulou apenas um segmento. "Ela impulsionou a fabricação de televisores. Os outros produtos ficaram à margem", diz.

A Abinee representa 550 empresas no país.

TETO COM TÍQUETE MENOR

Com o cenário atual de desaceleração da economia, a aposta neste semestre será no lançamento de empreendimentos imobiliários mais enxutos, segundo a construtora e incorporadora MZM.

A empresa vai lançar três projetos na região metropolitana de São Paulo, com aporte de R$ 110 milhões.

"O momento pede um tíquete menor", afirma o presidente do grupo, Francisco Diogo Magnani.

Os projetos também ficarão em regiões populares. O maior deles, com três torres e cerca de 400 apartamentos, será erguido em Itaquera, a menos de um quilômetro da arena do Corinthians, segundo o empresário.

Os outros ficarão em Santo André e Mauá.

Serão imóveis com dois e três dormitórios, mas econômicos, sem grandes áreas "gourmet" integradas às sacadas, por exemplo.

"Terão pequenas sacadas, com espaços aproveitáveis."

Com o cenário atual, o processo de venda dos imóveis tem levado mais tempo, diz Magnani. "Crédito tem. O problema é que, com uma confiança menor, as pessoas estão demorando mais para decidir a compra."

DE R$ 300 MIL A R$ 350 MIL
será o preço médio dos imóveis

2 MILHÕES DE M²
é a área total dos projetos já entregues pela construtora

DOCE VIAGEM

A Cristallo, rede de confeitarias e cafeterias com sede em São Paulo, iniciou um plano de expansão que inclui cerca de 20 novas unidades até 2015.

O projeto prevê a abertura de pontos em São Paulo, onde se concentra a operação da marca, no Rio, Minas Gerais e Paraná.

Os doces e demais itens artesanais produzidos pela empresa continuarão saindo da fábrica própria localizada em São Paulo.

"Desenvolvemos um sistema que resfria os produtos e permite que sejam transportados. Não adicionamos conservantes ou outros químicos, pois isso alteraria a qualidade", diz a sócia Giovanna Poppa.

O método já é usado para abastecer a única franquia fora de São Paulo, em Salvador. A expansão incluirá lojas de rua e em shoppings.

"O importante é o local porque atuamos em varejo de alto padrão", diz o diretor-geral, Mario Orsi Pigo.

16
são os pontos atuais, entre próprios (dois) e franquias

Nova... Jabis Alexandre, diretor-geral de seguro de automóvel da BB Mapfre vai acumular a área de massificados.

...direção Alexandre substitui Mauricio Galian, que assumiu a área de tecnologia e operações, no lugar de Felipe Nascimento, novo diretor da Mapfre, na Espanha.


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