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Eleições tornam Bolsa melhor investimento

Cenário eleitoral leva aplicação a completar três meses no topo do ranking, com valorização de 22,55% em 12 meses

Na outra ponta, ouro tem pior desempenho em agosto e em 12 meses; ranking considera desconto do IR

DE SÃO PAULO

A entrada da candidata Marina Silva (PSB) na corrida eleitoral e seu desempenho nas primeiras pesquisas levaram a Bolsa a subir 9,78% em agosto e 22,55% em 12 meses e assim liderasse, pelo terceiro mês seguido, o ranking de investimentos feito pela Folha.

"O mercado tem deixado claro na disputa eleitoral que tudo o que pode trazer impacto negativo na campanha da Dilma Rousseff (PT) será levado ao lado oposto (com efeito positivo na Bolsa). Isso envolve, por exemplo, o crescimento fraco do PIB, o fato de a Marina Silva (PSB) ter se saído melhor no debate na TV e expectativas por pesquisas que estão por vir", afirma Raphael Figueredo, analista da Clear Corretora.

Com a disparada do Ibovespa, o principal índice acionário da Bolsa brasileira, os fundos de ações livre --opção para o pequeno investidor que quer aplicar em Bolsa-- encerraram o mês com avanço de 4,15% (antes de Imposto de Renda).

Após o desconto do IR, de 15% na categoria, os fundos sobem 3,53%. Em 12 meses, a valorização é de 9,72% --com desconto de IR.

Na outra ponta, o ouro, cotado a aparece como pior investimento do mês e de 12 meses, com perdas de 0,54% e 14,27% respectivamente.

A inflação projetada para agosto, de acordo com o IPCA (índice oficial) é de 0,23%, segundo pesquisa mais recente feita pelo Banco Central com economistas. No ano (até julho, dado mais recente) está em 3,76%, enquanto em 12 meses o avanço é de 6,5%.

Com a queda de 1,41% do dólar à vista no mês, os fundos cambiais --alternativa para o pequeno investidor que quer aplicar em moeda estrangeira-- fecharam o mês com leve baixa de 0,10%. Em 12 meses, acumulam desvalorização de 4,39%, enquanto a moeda americana cai 6,01%.

O ranking da Folha considera o rendimento das aplicações descontado o Imposto de Renda, quando incidente, para resgate em um mês e após 12 meses. Vale destacar que, quando há perda, o IR não é cobrado. No caso dos fundos de investimento, a base são os dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

Além do desempenho mensal, que ajuda a identificar as principais influências sobre os investimentos nesse período, o retorno em 12 meses é considerado por refletir o comportamento dos investimentos em um prazo maior, corrigindo eventuais oscilações de curto prazo.

Manter uma aplicação por pelo menos um ano também reduz a alíquota de IR a pagar --de 17,5%, o cobrado em um ano, até o mínimo de 15% na renda fixa.

Para tomar uma decisão, o investidor não deve levar em conta só a rentabilidade passada, pois, como alertam informativos de fundos e outras aplicações, ela não garante rentabilidade no futuro.


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