Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Vaivém das Commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Queda de preço no campo chega ao consumidor

A desaceleração dos preços no campo começa a ser repassada para o bolso dos consumidores.

A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) divulgou nesta quinta (4) que 70% dos 271 produtos do setor de alimentos que ela pesquisa semanalmente tiveram queda no mês passado.

Com isso, a inflação acumulada dos alimentos recuou 0,43% no período. A inflação média total foi de 0,34%.

Mas nem tudo é queda, e algumas altas vão pesar no orçamento dos consumidores nas próximas semanas. Entre elas, as das carnes.

O bom momento das exportações brasileiras de proteínas e a elevação dos preços externos esquentaram também o mercado interno.

A Fipe registrou alta de 1,4% nos preços da carne suína nos supermercados e nos açougues em agosto, mas a pressão ainda será maior.

Com preços médios de R$ 87 por arroba no mercado paulista, a carne suína acumula elevação de 16% nas granjas em quatro semanas.

A pressão das carnes bovina e de frango --que sobem no campo-- ainda não chegou ao bolso do consumidor, apontam os dados da Fipe. Mas isso deverá ocorrer.

A carne bovina subiu 8% nos últimos 30 dias no campo, enquanto a de frango ficou 11% mais cara.

A boa notícia para o consumidor são os óleos comestíveis, principalmente o de soja. A queda contínua nos preços da oleaginosa e do milho provocou uma desaceleração de 4,2% no setor de óleo nos supermercados.

Essa queda ocorre devido à redução de 13% nos preços atuais da soja, em relação aos valores de há um ano.

O café, após a alta de junho e de julho, reflexo da valorização do produto no mercado externo, começa a cair nos supermercados. O recuo foi de 1,1% em agosto.

Outro alívio para o bolso do consumidor são arroz e feijão, cujos preços médios caíram 4,3% nos supermercados no mês passado.

O reajuste do leite também perde força nos supermercados, enquanto o açúcar tem uma das maiores quedas entre os alimentos: menos 6,3%.

Produção acima da demanda mundial por açúcar provoca queda nos preços dessa commoditiy.

Centro-sul terá 556 mi de toneladas de cana na safra

A moagem de cana-de-açúcar na região centro-sul recua para 556 milhões de toneladas nesta safra, 6,8% menos do que na anterior, conforme estimativas de Plinio Nastari, presidente da Datagro Consultoria Agrícola.

A previsão de Nastari indica produção de 32,9 milhões de toneladas de açúcar, com queda de 3,7%, e de 24 bilhões de litros de etanol, com redução de 6,7% na safra.

As exportações brasileiras de açúcar vão cair 6,4%, recuando para 23,5 milhões de toneladas. A queda se deve ao elevado estoque mundial do produto, estima Nastari. Já a comercialização externa de álcool deverá atingir 1,35 bilhão de litros.

Com a defasagem da gasolina em 14%, o etanol ganhou competitividade no ano. Até julho, 35% da frota de veículos flex foi abastecida com etanol, aponta a Datagro.

Pirataria A venda de medicamentos veterinários ilegais já atinge 15% do total do setor. Para alertar a cadeia produtiva sobre os perigos na utilização desses produtos, 16 entidades desenvolveram uma campanha para o setor.

Resíduos A EcoMetano tem dois projetos em andamento, no Rio Grande do Sul, para a produção de GNR (Gás Natural Renovável) a partir de resíduos do agronegócio --frutas, aves, suínos, bovinos, laranja, leite e cereais.

Capacidade No final de 2015, cada projeto terá capacidade de gerar 35 mil m³ de GNR, suficientes para abastecer 4.500 carros por dia ou gerar até 11 MW por hora, que serão distribuídos pela SulGás no Rio Grande do Sul.

TRIGO

+0,33%

Ontem, em Chicago

AÇÚCAR

-3,14%

Ontem, em Nova York


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página