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Mercado aberto

MARIA CRISTINA FRIAS cristina.frias@uol.com.br

Empresa de embalagens investirá em quatro fábricas no Brasil e no Chile

A Rexam, que fabrica latas e tampas para bebidas, quer ampliar a diversificação de sua produção na América do Sul a partir deste ano.

O montante total investido na região será de US$ 49 milhões (aproximadamente R$ 110 milhões).

As plantas em Brasília, Pouso Alegre (MG) e Águas Claras (RS) passarão a produzir latas especiais (cuja capacidade é diferente do produto tradicional, de 350 ml). Serão aportados US$ 21 milhões na modificação.

A ação é parte de uma estratégia da companhia para atender às mudanças de hábitos dos consumidores e estimular o crescimento de embalagens especiais.

"Cada tipo de lata se destina a diferentes canais de distribuição. Uma de 269 ml, por exemplo, possibilita ao consumidor terminar de ingerir o produto enquanto ele ainda está gelado", afirma Carlos Medeiros, presidente da Rexam na América do Sul.

A unidade de Pouso Alegre, que já produz recipientes de 250 ml e 710 ml, vai confeccionar também latas com capacidade para 473 ml.

As plantas de Brasília e Águas Claras começarão a fabricar embalagens de 269 ml e 473 ml. A capacidade produtiva das unidades não será alterada.

"As latas especiais crescem dois dígitos ao ano, enquanto o mercado tradicional avança de 5% a 6%."

Com aporte de US$ 28 milhões, a planta de Santiago, no Chile, que hoje produz embalagens de 350 ml, terá sua capacidade quase dobrada e fará também os tamanhos de 473 ml e 250 ml.

MAIS PIMENTA

A rede de restaurantes mexicanos Sí Señor pretende aproveitar o momento de desaceleração econômica para se expandir. Até o fim de 2015, injetará R$ 42 milhões para abrir 14 lojas.

"Muitos players do setor têm segurado [os investimentos] e nos dado a oportunidade de escolhermos pontos bem localizados. Os shoppings estão precisando diminuir a vacância", diz o CEO, Jorge Maluf.

"O ano que vem ainda será bastante difícil, mas [a economia] deverá voltar ao eixo em 2016."

Segundo o executivo, o faturamento das unidades que já estão em operação crescerá cerca de 15% em 2014.

"É um bom resultado, mas inferior ao de outros anos, quando estava sempre acima dos 20%."

Até dezembro, a rede abrirá quatro lojas (duas em São Paulo, uma em Vila Velha e outra em Belo Horizonte). Hoje são 18.

No próximo ano, serão mais dez. Todas deverão ficar no Sudeste, em Brasília, em Goiânia e em Curitiba.

"É a região onde conseguimos atender bem com a logística que temos. Em 2016, deveremos chegar até Salvador, Recife e Porto Alegre", acrescenta Maluf.

Por enquanto, a companhia não pretende trabalhar com franquias. "Nossa operação não é tão simples. São cerca de 45 funcionários em cada restaurante. Primeiro temos de formatar a marca com lojas próprias."

840
é o número de funcionários da empresa hoje

1.000
deverá ser o total de empregados até dezembro

SENSORES DO CAIS AO MAR

A Indra, multinacional espanhola de tecnologia, fechou um contrato de R$ 22,9 milhões com o Porto de Vitória para implantar softwares que controlarão toda a movimentação no local.

A empresa será responsável por instalar câmeras e radares pelo terminal e integrar as informações transmitidas por esses equipamentos em um sistema. "Boias, por exemplo, receberão sensores que detectarão a movimentação do mar", diz o presidente da Indra no Brasil, Emilio Díaz.

O setor de infraestrutura corresponde hoje a cerca de 15% do faturamento da companhia no Brasil, mas deve ampliar sua participação com as obras programadas no país para metrôs, aeroportos e rodovias.

O segmento financeiro é a principal fonte de receitas da empresa, com 20%. Energia e telecomunicações ficam praticamente empatadas com infraestrutura.

Sobre a recessão no país, Díaz afirma não estar muito preocupado. "Os investimentos em tecnologia não devem parar. Eles são muito importantes para as empresas ganharem competitividade", acrescenta.

€ 3 BILHÕES
é o faturamento anual da empresa em todo o mundo

30%
da receita é gerada na América Latina (40% disso, no Brasil)


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