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Apple entra na onda das telonas e lança dois modelos de iPhone 6

Aparelhos têm painéis de 4,7 e 5,5 polegadas; venda começa dia 19, mas não há data para Brasil

Em evento que afasta marca de Steve Jobs, companhia anuncia serviço de pagamentos por aproximação

FERNANDA EZABELLA ENVIADA ESPECIAL A CUPERTINO (EUA) BRUNO ROMANI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Apple anunciou ontem dois modelos de iPhone, o iPhone 6 e o iPhone 6 Plus.

Como esperado, a companhia entrou na onda dos celulares gigantes e espichou a tela dos aparelhos, que têm 4,7 e 5,5 polegadas.

Acostumada a liderar tendências, a Apple desta vez está correndo atrás de um segmento dominado pela rival Samsung. A consultoria Canalys Research estima que 34% dos smartphones vendidos globalmente no primeiro trimestre deste ano tinham tela acima de 5 polegadas.

Os novos dispositivos começarão a ser vendidos em 19 de setembro nos EUA e em mais oito países --como de costume, a lista não inclui o Brasil. Desbloqueados, o iPhone 6 e o iPhone 6 Plus custarão a partir de US$ 649 e US$ 749, respectivamente. Esse preço sobe conforme a capacidade de memória.

A empresa deixa de comercializar, assim, um modelo mais barato, como o 5C, que chegara ao mercado custando a partir de US$ 549. O iPhone 6 tem o mesmo preço de lançamento que tivera 5S, e agora a Apple oferece uma opção mais cara, o Plus.

As telas também tiveram as resoluções alteradas. O menor tem 1.334 pixels x 750 pixels, e o maior, 1.920 pixels x 1.080 pixels, menos que os encontrados em aparelhos da LG e da Samsung.

O design ficou mais arredondado, aproximando o iPhone do iPad Air, e dando-lhe alguma semelhança com o iPhone 3GS, de 2009.

O iPhone 6 Plus também permite visualizar os ícones na horizontal, como no iPad.

PAGAMENTOS

Quatro anos após o Android, a Apple decidiu aderir ao NFC (comunicação de campo próximo, na sigla em inglês) para oferecer um serviço de carteira virtual.

Disponível inicialmente nos EUA, o Apple Pay guardará informações de cartões de crédito no app e permitirá pagamentos em diferentes estabelecimentos comerciais.

Com a tecnologia, bastará aproximar o iPhone de terminais específicos para pagar.

A companhia anunciou parcerias com American Express, Mastercard, Visa e seis bancos dos EUA. Por ora, 22 mil estabelecimentos comerciais estão cadastrados para receber esses pagamentos.

Além dos lançamentos, o evento marcou um descolamento da Apple em relação a Steve Jobs, morto em 2011.

O fundador da empresa desdenhava telas acima de 3,5 polegadas, por considerá-las de difícil manuseio.

Já o Apple Watch, o relógio inteligente também apresentado ontem, é a primeira classe nova de aparelhos lançada pela Apple desde a morte do executivo. Não há notícias de que Jobs tenha trabalhado na criação do acessório.

A última vez que a Apple entrou em um novo segmento foi com o iPad, em 2010.

Por fim, a Apple abandonou o "i", famoso desde o iMac original, nas novidades. O "iWatch" é "Apple Watch" e o serviço de pagamentos foi batizado de Apple Pay.


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