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Foco

Tommy Hilfiger e Michael Kors vão vender coleções especiais no Brasil

Famosa pelas bolsas, Kors abre loja em SP; Hilfiger deixará de vender só peças básicas

PEDRO DINIZ ENVIADO ESPECIAL A NOVA YORK

Uma é a grife predileta dos engomadinhos paulistanos que frequentam a região da Oscar Freire, em São Paulo. Já a outra, dos brasileiros que viajam a Miami para comprar as bolsas popularizadas pela vilã Carminha (Adriana Esteves) na novela "Avenida Brasil", da TV Globo.

Dois dos maiores ícones da moda americana, Tommy Hilfiger, 63, e Michael Kors, 55, preparam suas marcas para abocanhar uma fatia de mercado até então pouco conhecida das grifes internacionais que se instalam no país: a do prêt-à-porter feminino.

Em novembro deste ano, o shopping Cidade Jardim receberá a primeira loja Michael Kors, que venderá as roupas desfiladas pelo estilista na semana de moda de Nova York.

O ponto será, por enquanto, o único do país a vender os vestidos bordados com flores e a alfaiataria da coleção, "suave para uma tarde no oeste californiano", como disse Kors em entrevista exclusiva à Folha após seu desfile de verão 2015, na última quarta-feira (10).

Em fevereiro deste ano ele entrou na lista de bilionários do mundo após abrir o capital da empresa e levantar quase R$ 2 bilhões.

Kors admite que suas clientes daqui "adoram viajar, comprar e usar trenchcoats fora do país". "Mas, quando voltam, podem se sentir glamorosas, por exemplo, com uma camiseta ou um vestido mais curto. Elas adoram marcar a cintura, não é?"

A grife, que em outubro abrirá loja no shopping Iguatemi de Brasília, estima vender um vestido da coleção por cerca de R$ 6.000.

Mais baratas serão as roupas femininas da Tommy Hilfiger. Em abril de 2015 a marca reabre, com a presença do estilista, a loja da rua Oscar Freire fechada pelo conglomerado InBrands no ano passado. A holding detém 40% da operação no país e espera vender por R$ 1.200 um vestido simples da coleção.

Atualmente, 70% dos produtos vendidos pela marca são camisas sociais, polos e acessórios comprados por homens. Já há um projeto, ainda sem data definida, para a produção de peças exclusivas para o Brasil.

Em seu escritório nova-iorquino, onde Tommy Hilfger recebeu a reportagem, fotos de estrelas da música se misturam às araras de roupas da nova coleção, inspirada nos festivais de rock dos anos 1970. Assim como para Kors, a atitude solar da Califórnia é mote para a coleção.

"Nas lojas as pessoas procuram os básicos, os itens mais importantes do nosso negócio. Mas também querem festa, diversão. É isso que proponho oferecer de novo", afirma Hilfiger, que apostou em shorts curtos, alfaiataria colorida e camisetas com estampas de tatuagens.


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