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Grife espanhola quer atrair brasileiras com tons vivos

Custo Barcelona pretende abrir primeira loja no país em 2015, em Brasília

Estilista afirma que tributação e custos de logística dificultaram planos de iniciar antes operação brasileira

PEDRO DINIZ ENVIADO ESPECIAL A NOVA YORK

Se o Brasil tem no exterior o carioca Oskar Metsavaht, 53, como porta-voz do estilo "cool chique" nacional, a Espanha tem o catalão Custo Dalmau, 55, como maior bandeira dos tons vivos que definem a costura do país.

Solar, colorida e cheia de detalhes em rendas e brocados feitos à mão, a moda criada por Dalmau chegará ao Brasil no próximo ano.

À Folha o estilista afirma que toda a sua linha de roupas desfiladas na semana de Nova York deverá ocupar as araras de sua primeira loja no país, que ficará em Brasília.

Ainda sem local definido devido às negociações com "um investidor interessado em expandir a marca", Dalmau diz realizar um sonho antigo.

"Sempre tivemos o desejo de abrir loja lá [no Brasil], mas os planos eram adiados por causa das taxas altas de importação e da complicada logística local", conta.

Segundo ele, o país faz parte do projeto de expansão da marca, focado nos mercados menos maduros e que ainda não conhecem a grife.

"O problema é que víamos um cenário pouco favorável há alguns anos. Muitas marcas internacionais abriram lojas no Brasil e quebraram a cara depois", diz Dalmau.

"Não podemos correr esse risco, até porque a Espanha não está consumindo como antes devido à crise e todo cuidado é necessário. Se é para entrar, que entremos com alguém experiente no mercado", afirma, sem revelar o nome do sócio brasileiro.

Confiante, acredita que a coleção de verão 2015 da Custo Barcelona, desfilada no último domingo (7), agradará às brasileiras.

"Há muita pele à mostra e silhuetas ajustadas. Sei que as mulheres latino-americanas têm um poder de sedução parecido com os das espanholas. É meio óbvio que aproveitemos essas similaridades", afirma o estilista.

Pele, aliás, é o mote do próximo verão proposto por ele. Na passarela, as modelos desfilavam uma gama de texturas arranjadas em vestidos curtos com tecidos justapostos que criavam efeitos ópticos, quase surrealistas.

"Há quem diga que faço sempre a mesma coleção a cada temporada. Mas, na verdade, prefiro manter a identidade da marca viva em peças atemporais que, sei, agradam minha cliente. Não somos uma grife de tendências", afirma.


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