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Com compra da GVT, Telefónica vira 2ª em banda larga no Brasil

Negócio de US$ 9,3 bi faz espanhola ter 30% do mercado de web rápida e avançar em telefonia fixa

Operação deverá ser concluída no primeiro semestre de 2015 e envolve transferência de participação na TIM

DE SÃO PAULO DE BRASÍLIA

A espanhola Telefónica, dona da Vivo, anunciou nesta sexta a compra da operadora GVT, em um negócio avaliado em € 7,2 bilhões (cerca de US$ 9,3 bilhões).

Com a GVT, a empresa espanhola se transforma na segunda maior operadora de banda larga do país, com 30% do mercado, superando a Oi e ficando atrásda mexicana América Móvil, que detém 31,8% do mercado.

Na telefonia fixa, a união com a GVT também fará com que a Telefónica conquiste a vice-liderança do setor: ela ultrapassa a Embratel (que também faz parte da América Móvil) e fica em segundo lugar, atrás da Oi, com 33,7%.

Pelo acordo firmado com a francesa Vivendi, dona da GVT, a Telefónica pagará € 4,7 bilhões em dinheiro. O restante será pago em ações: 12% do capital social da Telefónica Brasil após a integração com a GVT (avaliado em € 2 bilhões) e € 1 bilhão em ações da Telecom Italia (dona da TIM), detidas pela Telefónica e que representam 5,7% do capital social da operadora italiana.

A operação estava sendo negociada desde o dia 29 de agosto e a expectativa é que ela seja concluída até o final do primeiro semestre de 2015.

A estimativa é que a fusão de Vivo e GVT leve a uma economia de pelo menos € 4,7 bilhões em custos no Brasil.

O negócio precisa ainda ser aprovado pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), mas não deve haver maiores problemas, segundo apurou a Folha.

Como a GVT não atua em telefonia móvel e a Telefônica compete em banda larga e em telefonia fixa apenas em São Paulo, onde a GVT começou a operar há pouco tempo, eventuais problemas concorrenciais seriam pequenos.

Procurado, o Cade afirmou que não vai se pronunciar antes da notificação oficial da operação.

Ao transferir para a GVT sua participação na Tim, a Telefónica atende a uma exigência do Cade, que em 2013 determinou que a espanhola deveria abrir mão de sua fatia na operadora italiana.

A maior preocupação do órgão agora, segundo fontes próximas, é em relação à nova posição da francesa Vivendi no mercado brasileiro.

A empresa, que antes atuava apenas por meio da GVT no país, sairá dessa negociação com uma participação indireta na Vivo e na TIM.

TELEFÓNICA BRASIL /2º TRI 2014
FATURAMENTO R$ 8,6 bilhões
LUCRO LÍQUIDO R$ 1,99 bilhão
DÍVIDAS DE LONGO PRAZO R$ 6,2 bilhões
PRINCIPAIS CONCORRENTES TIM, Oi e Claro


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