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Vaivém das Commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br

Falta de agilidade no ministério faz país perder competitividade

A falta de agilidade do Ministério da Agricultura faz o Brasil perder mercados e competitividade.

"Há uma necessidade da profissionalização da Agricultura. O país precisa ter um ministério fortalecido e que não sirva apenas para conchavos ou para ser dividido entre partidos".

A indignação é de quem já viveu o dia dia do Ministério da Agricultura, o ex-ministro Francisco Turra. "Normalmente não sou crítico, mas estou indignado com o que está acontecendo", diz ele.

Turra deixa claro que este problema não é exclusivo do ministério atual, mas de uma situação que vem se perpetuando há muito tempo. E esse acúmulo de burocracia faz, no entanto, que os problemas atuais não sejam resolvidos.

Turra, presidente-executivo da Abpa (Associação Brasileira de Proteína Animal), está preocupado com a demora na publicação do decreto do novo texto do Riispoa (Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal).

É uma regulamentação higiênico-sanitária e tecnológica do processo de obtenção do produto de origem animal para consumo humano ou animal.

Uma legislação ainda dos anos 1950, quando o foco era o produto final, necessita ser atualizada para o cenário atual, quando o foco deve visar do processo de produção à comercialização.

Houve consulta pública e ampla discussão sobre o assunto, mas sempre há alguém discordando de algum ponto e o regulamento não sai.

"O que o governo precisa entender é que o Brasil está mudando e o setor de proteínas ocupa um bom espaço nas exportações." Para que o país consiga manter essa expansão é preciso de uma modernização, diz Turra.

"A fragmentação das decisões e a briga dentro do próprio governo por grupos que querem ocupar espaço criam um sério problema de competitividade para o setor."

Turra cita o exemplo da Rússia que, após liberar 90 frigoríficos, ainda tem dificuldades de obter o produto brasileiro devido à falta de certificação para muitos desses estabelecimentos.

Outro exemplo é que os mexicanos liberaram a importação de 100 mil toneladas de peru brasileiro. Os embarques ainda não ocorreram porque não se decidiu quais as empresas que serão habilitadas a exportar. Essa decisão não seria difícil, uma vez que só existem duas empresas com esse perfil no Brasil.

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Soja tem menor preço em quatro anos em Chicago

A soja recuou para os menores preços desde fevereiro de 2010 nesta quinta-feira (25) na Bolsa de Chicago. O primeiro contato caiu para US$ 9,23 por bushel (27,2 kg). Com isso, a oleaginosa tem queda de 30% em 12 meses.

A redução dos preços da commodity ocorre porque a colheita norte-americana avança e o clima é favorável à produção, o que deve concretizar a colheita recorde de 106 milhões de toneladas.

A queda não se limitou à soja, mas atingiu também milho e trigo, que caíram 1,1% e 1,3%, respectivamente.

O primeiro contrato futuro do milho foi negociado a apenas US$ 3,26 por bushel.

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Confinamento Os norte-americanos tinham 9,8 milhões de cabeças de gado em confinamento no início deste mês, 1% menos do que em igual período do ano passado, informou o Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

Em queda A redução do total de animais em confinamento, em queda desde abril deste ano, é reflexo do baixo rebanho dos norte-americanos, que está no menor nível em várias décadas.

Alimentação Os alimentos registraram a segunda semana de alta na cidade de São Paulo, aponta a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Nos últimos 30 dias, a alta foi de 0,35%.

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Feijão
+1,01%
Ontem, no mercado interno

Soja
-1,49%
Ontem, em Chicago


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