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Bancários paralisaram um terço das agências do país, diz sindicato

Trabalhadores receberam o apoio de funcionários de call centers

DE SÃO PAULO

No segundo dia de paralisação nacional dos bancários, a adesão à greve cresceu e os trabalhadores fecharam 7.673 agências em todos os Estados. O número representa um terço de todas as 22.987 unidades bancárias do país. No dia anterior, 6.572 agências, ou 28,6% do total, não tinham aberto as portas, segundo a Contraf-CUT, confederação nacional que representa a categoria.

O movimento sindical foi fortalecido nesta quarta-feira (1º) com a adesão de funcionários de call center do Banco do Brasil, do Bradesco, do Santander e do HSBC.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirma não ter registrado problemas no atendimento por telefone. A entidade diz que essa modalidade é em grande parte automatizada e representa apenas 4% das transações realizadas em 2013.

Em caso de problemas, a Febraban aconselha os consumidores a acessar sites e aplicativos de celular dos bancos. Caixas eletrônicos também estão à disposição dos consumidores.

Apesar das opções, a aposentada Antonia Marques Tancredi, 82 anos, foi à agência da Caixa, na Lapa, zona oeste de São Paulo, e não conseguiu fazer um saque porque esqueceu o cartão. "Estou acostumada a ir no caixa dentro da agência e com a greve não sei o que fazer."

Os bancários pedem, entre outras reivindicações, reajuste salarial de 12,5%, o que inclui aumento de 5,8% acima da inflação (6,35% no acumulado em 12 meses no INPC). Já os bancos oferecem correção salarial de 7,35% (aumento real de 0,94%).


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