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Mercado

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Vaivém das commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Importador de milho do Brasil volta aos EUA

As exportações brasileiras de milho tomaram um ritmo mais intenso no mês passado e os dados do início deste mês indicam que as vendas externas vão continuar crescendo.

Mas, após um bom ano de vendas externas em 2013, quando o país colocou 26,6 milhões de toneladas no exterior, 2014 deverá ser marcado por um ritmo bem menor de exportações.

As previsões para este ano são de um volume próximo de 20 milhões de toneladas. Se confirmado, volta ao de 2012 --19,8 milhões.

Apesar da boa produção e dos estoques disponíveis, o Brasil não consegue repetir neste ano o bom desempenho do ano passado devido à pouca competitividade do produto nacional, em vista de custos internos de logística e do câmbio pouco favorável.

A aceleração das vendas do Brasil, a partir de 2012, ocorreu devido à queda de produção nos EUA. A recomposição da produção e os acordos comerciais devolvem aos norte-americanos a condição de ter o milho mais competitivo para esses mercados tradicionais.

O Brasil continua tendo bons mercados, como o do Irã, que comprou 2,2 milhões de toneladas do produto brasileiro de janeiro a setembro.

Outro bom mercado conquistado é o do Vietnã, cujas importações do Brasil somaram 1,7 milhão de toneladas neste ano, 543% mais do que em igual período de 2013.

Grandes importadores, como Japão, Coreia do Sul e Taiwan, que levaram boa parte do milho exportado pelo Brasil nos dois últimos anos, voltaram para os EUA, assim que o país conseguiu normalizar produção e estoques.

A Coreia do Sul continua sendo o quarto maior país importador de milho do Brasil. O volume de janeiro a setembro recuou, no entanto, para 851 mil toneladas, bem abaixo dos 2,6 milhões de igual período do ano passado.

Se os dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) indicam um ritmo menor de compra desses países no Brasil, os do Usda (Departamento de Agricultura dos EUA) indicam forte retomada.

De janeiro a agosto, os japoneses importaram 9,5 milhões de toneladas dos EUA, 123% mais ante igual período de 2013. No mesmo período, as compras da Coreia do Sul no mercado norte-americano aumentaram de 100 mil para 4,1 milhões de toneladas.

Este semestre será de avanço nas exportações brasileiras, mas o país não deverá atingir a média mensal de 3,5 milhões de toneladas de agosto a dezembro de 2013.

Carne bovina Avaliação dos economistas do banco Rabobank indica oferta apertada nos principais mercados. A demanda e os preços estão sendo testados em situações diversas dos usuais.

Brasil É um dos mais favorecidos. Além de ter conquistado o mercado da Rússia, após os atritos deste país com a Ucrânia, se aproxima mais do mercado chinês.

Estados Unidos O total de animais confinados é cada vez menor, reduzindo a oferta de carne. Mesmo com a importação crescente de animais vivos do Canadá, os preços são recordes.

Austrália Pelo segundo ano seguido o abate supera 8 milhões de cabeças, o que não ocorria há 35 anos. Na Argentina, a produção recua, os preços sobem e as exportações são baixas.

Máquinas A indústria de máquinas e equipamentos agrícolas continua vendendo menos neste ano, o que tem levado algumas a fazer ajustes no quadro de trabalhadores.

Tratores As vendas recuaram para 43 mil unidades até setembro, segundo a Anfavea (associação do setor). Esse número registra queda de 16% no ano.

Colheitadeiras O período não tem sido bom também para a indústria de colheitadeiras neste ano. As vendas caíram 23% até setembro, ante igual período de 2013. Foram vendidas 4.364 unidades nos nove primeiros meses.

DE OLHO NO PREÇO

cotações

Mercado interno

Feijão
(R$ por saca)97,00

Soja
(R$ por saca)52,01

Nova York

Café
(cent. de US$)*220,80

Açúcar
(cent. de US$)*16,98

  • por libra peso

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