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Caro dinheiro

Devo tomar crédito pessoal para quitar cheque especial e rotativo do cartão?

T.L.D.L. (RECIFE, PE)

Cartão de crédito e cheque especial são, nessa ordem, as modalidades mais caras do mercado em termos de financiamento. Em outras palavras, essas são as piores opções nas quais se pode fazer uma dívida, pois os juros são capazes de multiplicar o valor devido rapidamente, gerando um grande rombo em qualquer orçamento.

Para ter um parâmetro, uma dívida igual à sua, de R$ 3.662 no cheque especial, se transforma, passados cinco anos e considerando que nenhum valor seja pago no caminho, em R$ 483 mil, uma taxa praticamente impossível de ser obtida em investimentos financeiros disponíveis para pessoa física. No cartão de crédito, esse valor pode chegar a inacreditáveis R$ 1,703 milhão, se transcorrido o mesmo período.

Dessa forma, é essencial se ver livre desse tipo de dívida o quanto antes. Apesar de desagradável, a primeira sugestão a ser dada é que seja vendido algum patrimônio pessoal, como um carro, para tentar estancar essa torneira de perdas o mais rápido possível. Para a sua dívida, totalizando R$ 3.662, desfazer-se de algum outro bem de menor valor também pode ser uma opção.

Caso não seja viável abrir mão desses patrimônios, é possível buscar financiamentos menos custosos para transferir a dívida. Como você possui um emprego estável como funcionário público, pode tentar extrair benefícios do crédito consignado, uma modalidade com taxas de juros menores.

Utilizando como base dados do cartão de crédito e cheque especial referentes ao mês de setembro de 2014 fornecidos pela Anefac e uma média da taxa praticada em modalidades de crédito consignado dos seis maiores bancos do país, obtém-se parcelas de R$ 353,08 no financiamento dos R$ 3.662 em 12 meses de crédito consignado. As parcelas no mesmo prazo saem por R$ 558,15 no cartão de crédito e por R$ 498,08 no cheque especial.

No entanto, mesmo com essa taxa menor, é importante estar atento aos custos totais envolvidos para dividi-los em parcelas que caibam no orçamento sem prejudicar as demais despesas mensais. O ideal certamente é reduzir o prazo do financiamento para não permanecer comprometido por muito tempo.

Com os R$ 1.700 da restituição do Imposto de Renda a que você menciona ter direito e a segunda parcela do seu 13º salário, será possível minimizar bastante a dívida e buscar um empréstimo pessoal no crédito consignado para equacionar seu débito de maneira mais equilibrada.


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