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Combustível pressiona infraestrutura do país

Distribuidores cobram investimentos e dizem que Petrobras faz apenas 'dever de casa'

DO RIO

O crescimento atual do consumo de combustíveis no Brasil, puxado pelo aumento da renda e estímulo à compra de veículos pelo governo federal, está levando a infraestrutura de distribuição dos produtos a um ponto crítico, informou ontem o Sindicom (Sindicato Nacional dos Distribuidores de Combustíveis e Lubrificantes).

As vendas em 2012 cresceram 6,3% em relação ao ano passado.

Somente a gasolina teve vendas 12,2% maiores e as de diesel subiram 6,8%. Por outro lado, o consumo de etanol despencou 10,4%.

Somente no Nordeste, a venda de gasolina subiu 17%.

"O consumidor está trocando jegue pela moto e a moto pelo carro usado, mas não dá para atender esse crescimento com uma infraestrutura feita há 20 anos", disse o presidente do Sindicom, Alísio Vaz, lembrando que nos últimos três anos o consumo aumentou 30%.

DEVER DE CASA

Em plena negociação com a Petrobras para que as distribuidoras aumentem seus estoques e, assim, desonerem a estatal, que luta para conter custos, Vaz afirmou que elas estão fazendo o "dever de casa".

Este ano, investiram R$ 1 bilhão em infraestrutura para acompanhar o crescimento do consumo, com mais postos e frotas maiores, contra os R$ 300 milhões investidos em 2009. Agora, Vaz cobra investimentos estruturais pelo governo.

"A necessidade de importação aumentou muito e a infraestrutura dos portos é deficitária, das estradas, é preciso investir mais.

Se o navio atrasa um dia, prejudica o posto", alertou.

Ele negou, entretanto, que esteja havendo desabastecimento no país, "apenas uma falta pontual, aqui e ali", e disse que somente o Amapá teve um apagão de combustíveis este ano.

Em setembro, a Petrobras modificou contratos de venda de combustíveis para evitar a falta do produto nos postos.


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