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Brasil precisa se abrir ao mercado e intervir menos, diz especialista

Para Fernando Fernandez, da IE Business, país estimula monopólio

CLARA ROMAN COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Está na hora do Brasil dar um passo à frente e partir para uma política econômica mais aberta ao mercado internacional e menos intervencionista. Essa é a opinião de Fernando Fernandez, especialista em economia internacional da IE Business School, em Madri, Espanha.

Para ele, o Brasil estimulou o desenvolvimento de "campeões nacionais", empresários que detêm o monopólio de seus setores e conseguem sustentar a competitividade no cenário internacional.

"Isso é típico de uma economia protecionista, hoje com preços domésticos distantes dos internacionais."

O monopólios teria ocorrido graças à intervenção do governo, que estimulou e protegeu setores específicos. "Há muito lobby no Brasil", diz.

Com inflação controlada, solvência e um grande mercado interno, o Brasil pode se tornar uma liderança, afirma. Mas, para ele, há dois problemas: a intervenção ainda excessiva e a expansão do crédito, aliada aos investimentos, que podem acarretar em inflação e até inadimplência.


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