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Jovens americanos chegam a ler mais notícias que seus pais e avós

Pesquisa de instituto levou em conta apenas tablets e smartphones

NELSON DE SÁ DE SÃO PAULO

O Centro de Pesquisas Pew, de Washington, em conjunto com o grupo The Economist, da revista britânica, levantou que o consumo de notícias por jovens americanos, em tablets e smartphones, "rivaliza e até supera" o consumo de seus "pais e avós".

A pesquisa, feita junto a 4.638 adultos proprietários de aparelhos móveis, mostra que 37% dos jovens entre 18 e 29 anos acessam notícias em smartphone, por exemplo -contra 40% dos leitores na faixa entre 30 e 49 anos e 31% na faixa entre 50 e 64.

BOAS NOTÍCIAS

E "há mais boas notícias para as empresas jornalísticas esperançosas de atingir leitores mais jovens", diz o estudo da diretora do Projeto para Excelência em Jornalismo do Pew, Amy Mitchell. "Eles compartilham mais as notícias que leem nos aparelhos móveis e também se engajam mais com os anúncios publicitários."

No caso da publicidade, 25% dos leitores na faixa entre 18 e 29 anos tocam e abrem um anúncio -contra 12% na faixa entre 30 e 49 e 7% na faixa entre 50 e 64.

"Por outro lado, os usuários acima de 50 têm maior probabilidade de terem pago algum tipo de assinatura." No total, 75% dos leitores nesse grupo têm alguma assinatura -sendo 47% só de impresso. Na faixa de 18 a 29 anos, o total é de 46%.

COMO NO PAPEL

Outra "boa notícia" do estudo, relativa aos usuários mais jovens, é que também eles preferem uma experiência de leitura próxima à do jornal impresso.

No caso, o estudo dividiu os grupos entre leitores com menos de 40 anos e com 40 anos ou mais. Nos dois, a maioria prefere uma leitura "como no impresso".

Mas a diferença não é grande, o que traz um "desafio às empresas jornalísticas: atender às demandas de ambos no conteúdo e nos aplicativos que desenvolvem".

Mitchell, que participou na semana passada do MediaOn, realizado em São Paulo, diz que o levantamento é um retrato das crescentes diferenças entre os consumidores de notícias em aparelhos móveis. "Entender esses padrões é importante para as empresas jornalísticas, conforme elas procuram enjangar seus públicos e encontrar novos fluxos de receita para sustentar o jornalismo."


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