Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Cena favorável ao consumo puxa ciclo de alta no varejo

Em outubro, vendas no comércio varejista registram a quinta alta seguida

Juro menor, retomada do crédito e emprego estável impulsionam crescimento de 8,9% em 2012, até outubro

PEDRO SOARES DO RIO

Mercado de trabalho aquecido, taxas de juros mais baixas e retomada do crédito levaram o comércio varejista a uma fase de expansão das vendas que completou em outubro cinco meses consecutivos de crescimento, na comparação com o mês anterior.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), na comparação com setembro, a alta de 0,8% de outubro foi também a mais intensa desde de julho.

Trata-se de um movimento espalhado pela maior parte dos setores da economia do país: dos dez pesquisados, sete tiveram expansão.

Em relação a outubro de 2011, o crescimento de 9,1% das vendas no comércio varejista foi o maior para o mês desde 2008 -nessa comparação, todos os ramos mostraram expansão em outubro.

Para Reinaldo Pereira, técnico do IBGE, as condições favoráveis do mercado de trabalho, com o rendimento em alta e o emprego estável, ajudam a impulsionar as vendas do varejo.

Além disso, diz, houve arrefecimento da inadimplência e os juros mais baixos favoreceram compras a prazo. "Tudo isso é importante para estimular o consumo", disse.

O economista afirmou ainda que, com a primeira parcela do 13º salário paga no fim de novembro e o Dia das Crianças em outubro, há uma "antecipação" das compras do final de ano. "Não há a mesma concentração às vésperas do Natal. O consumidor hoje em dia programa melhor suas compras."

Ainda assim, afirma Pereira, o resultado de 2012 tem tudo para superar o de 2011, quando o setor cresceu 6,7%. Até outubro, o comércio acumula alta de 8,9%.

A consultoria LCA revisou para cima sua projeção de crescimento das vendas neste ano -de 8% para 8,5%.

Segundo Pereira, o IPI reduzido para veículos e eletrodomésticos ajudou também a impulsionar as vendas dos dois setores, que avançaram 13,3% e 1,4% de setembro para outubro, respectivamente.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página