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Desemprego recua para 4,9% em novembro

PEDRO SOARES DO RIO

Apesar do baixo crescimento da economia, o mercado de trabalho se mantém "blindado": o desemprego atingiu em novembro o menor nível para o mês em dez anos e o rendimento cresce no ritmo mais intenso desde 2004.

O único sinal de possível "contágio" do PIB fraco (alta estimada entre 1% e 1,5% em 2012) se mostra na desaceleração do emprego formal.

Diante de contratações de temporários e menor procura por trabalho, a taxa de desemprego de 4,9% em novembro só não foi menor que a de dezembro de 2011 (4,7%), mês que sempre registra o menor patamar do ano.

Com o aumento da criação de vagas e a procura menor por trabalho, a taxa de desemprego média do ano ficou em 5,6%, o menor nível para o período desde 2003.

Segundo especialistas, uma das explicações para a redução da busca por um emprego é o aumento do rendimento familiar, que pode adiar, por exemplo, a entrada de jovens no mercado de trabalho.

De janeiro a novembro, o rendimento cresceu 4%. Foi a melhor marca para o período desde 2004, com expansão mais acelerada até do que em anos de forte crescimento, como 2010.

Para a consultoria LCA, a "baixa taxa de desemprego e a escassez de mão de obra qualificada ampliam o poder de barganha dos trabalhadores e favorece reajustes salariais".


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