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Grandes grupos devem dominar a produção

DA ENVIADA A BALSAS, ARAGUAÍNA E PEDRO AFONSO

O agronegócio passa por consolidação no Mapitoba. Como os altos custos, provocados pela infraestrutura precária, exigem maior escala de produção, os grandes investidores ganham espaço na produção.

É comum encontrar grupos administrando áreas superiores a 50 mil hectares. As propriedades mais extensas estão na Bahia, o primeiro Estado a atrair os agricultores, mas a consolidação chega aos outros Estados do grupo.

A SLC Agrícola, uma das protagonistas desse movimento -com oito fazendas na Bahia, no Maranhão e no Piauí-, planeja crescer ainda mais. "Ainda existem oportunidades de aquisição de terras", diz Ivo Brum, diretor da SLC.

Neste ano, a empresa criou, com o fundo britânico Valiance, uma subsidiária para atuar exclusivamente na compra de terras. Recebeu do parceiro estrangeiro US$ 238,6 milhões para a aquisição de áreas no cerrado.

A participação minoritária de estrangeiros em empresas brasileiras -caso da LandCo, subsidiária da SLC- é uma das alternativas para driblar a restrição à compra de terras por estrangeiros.

A falta de interesse dos herdeiros em assumir o negócio dos "gaúchos" será mais um fator de estímulo à consolidação.

"Se meus filhos não se interessarem pelo negócio, como parece, vou ser obrigado a arrendar ou vender as terras para os grandes grupos, que podem dominar a agricultura no país", diz Valdir Zaltron.

"Quem vai tocar depois de nós? Meu filho está em Porto Alegre", lamenta o produtor Paulo Kreling.


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