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Vilão do 'pibinho', serviço entra no radar

IBGE prepara a 1ª edição da Pesquisa Mensal dos Serviços, a ser divulgada em 21 de agosto; dados cobrirão todo o país

Acompanhamento do setor será mensal a partir de 2013; cálculo do IPCA incluirá Vitória (ES) e Campo Grande (MS)

MARIANA CARNEIRO DE SÃO PAULO JULIANA DAL PIVA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Eleito o culpado pelos erros nas projeções econômicas sobre o crescimento do país, o setor de serviços terá acompanhamento mensal do IBGE a partir de 2013.

O instituto divulgará em 21 de agosto a primeira edição da Pesquisa Mensal dos Serviços, que terá informações de todos os Estados do país.

A pesquisa chega quando governo e analistas ainda digerem a frustração com as estimativas para o PIB (Produto Interno Bruto) do terceiro trimestre, que teve desempenho abaixo do previsto.

Era esperado crescimento até o dobro do verificado (0,6% ante o trimestre anterior), frustrado em grande parte devido à fraqueza não esperada dos serviços. A principal contribuição negativa foi da atividade financeira.

O IBGE já informou, contudo, que esses serviços ficarão de fora da amostra da pesquisa mensal, uma vez que o Banco Central já coleta informações sobre o segmento. Também ficarão de fora serviços de saúde e educação.

A pesquisa pretende calcular a evolução do faturamento bruto, já descontada a inflação, de serviços como telecomunicações e informática, transporte, alojamento e cuidados pessoais.

Em agosto, o instituto prevê apresentar uma série com dados de 2012 e 2013.

O setor de serviços representa 67% do PIB, segundo o IBGE. Atualmente, só a FGV tem um monitoramento mensal do segmento. Resultado de um convênio com o BC, a pesquisa é uma sondagem, que visa verificar a confiança dos empresários do setor.

O IBGE fará um monitoramento do volume de serviços vendidos, nos moldes da pesquisa do comércio.

DESEMPREGO NACIONAL

A partir do ano que vem, o instituto passará a divulgar também a pesquisa mensal de desemprego em âmbito nacional, e não mais restrita às seis maiores regiões metropolitanas, como é hoje.

Para tanto, o IBGE criará uma versão reduzida mensal da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), que hoje é anual. A versão reunirá parte das informações da anual -que continuará sendo feita em paralelo.

Na versão reduzida, os Estados conhecerão suas taxas de desemprego a cada três meses. Segundo o IBGE, a Pnad contínua passará a ser divulgada no segundo semestre, em data a definir.

Outra pesquisa que ganhará mais abrangência é a da inflação. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial, reúne dados das dez maiores regiões metropolitanas do país mais a cidade de Goiânia.

Segundo a presidente do IBGE, Wasmália Bivar, serão incluídas Campo Grande (MS) e Vitória (ES) em 2013.

Os planos incluem ainda encurtar o calendário de coleta de dados sobre tendências de consumo reunidas na POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares).

A última edição foi em 2008/2009. A pesquisa é feita a cada cinco anos, mas o IBGE quer torná-la anual. O projeto é para 2015.


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