Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Salários da construção civil desaceleram em 2012

DE SÃO PAULO

O valor da mão de obra da construção civil subiu menos neste ano do que em 2011, diante da desaceleração do setor -principalmente no segmento imobiliário.

A remuneração dos operários aumentou 9,55% em 2012, segundo o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), que compõe o IGP-M. Em 2011, a alta foi de 10,72%. Em 2010, de 9,91%.

As construtoras contrataram neste ano menos que o previsto, lançando menor número de imóveis para se ajustar à demanda mais fraca.

A cidade de São Paulo, por exemplo, ganhou em 2012, até outubro, 18,9 mil moradias, o total mais baixo para o período em oito anos, segundo dados do Secovi-SP, que representa as empresas.

Wesley Bernabé, analista do BB Investimentos, destaca que, embora menos intensa, ainda há demanda.

"Reduzindo o número de lançamentos, as construtoras arrumaram a casa. Agora, para aproveitar a demanda existente, vão ter de aumentar a produtividade para que os trabalhadores rendam mais."

AINDA ALTO

Apesar da desaceleração, o valor da mão de obra é considerado alto pelas empresas, e seu aumento neste ano foi 22% maior que o do IGP-M.

Analistas ouvidos pela Folha esperam que, em 2013, a remuneração suba menos.

"A taxa de desemprego do país está baixa e, portanto, deve parar de cair. Nesse cenário, a renda do trabalhador vai parar de subir", diz André Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos.

O reajuste menor do salário mínimo também deve aliviar a pressão. Em 2012, o piso subiu 14%. Em 2013, é prevista alta de 9%.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página