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Morador aprova, mas teme a alta dos preços

DO RIO

A Lapa boêmia, dos bares e restaurantes, das rodas de samba e casas noturnas, se transforma durante o dia, com centenas de lojas de eletroeletrônicos, calçados e roupas, supermercados e agências bancárias para atender moradores e funcionários de empresas e escritórios.

Morador há 11 anos do bairro, o engenheiro Tales Pereira de Araújo, 39, afirmou que as mudanças estão melhorando as condições do bairro. A única coisa que o preocupa é a possibilidade das pessoas de baixa renda serem "expulsas" com os novos empreendimentos.

"A Lapa era bem mais 'largada'. Quando cheguei aqui, tudo era mais barato [imóvel]. Agora tudo está melhorando e vai valorizar ainda mais", disse.

Antes morador do bairro do Engenho de Dentro, na zona norte do Rio, Araújo afirmou que a facilidade de locomoção para o trabalho, no centro, foi o principal motivo para a mudança. "Não precisei mais pegar ônibus lotado."

A proximidade do trabalho também foi o principal motivo para a pedagoga Débora Lembi Neves, 38, se mudar há quatro anos da Gávea, na zona sul, para a Lapa, na região central do Rio. "Demorava duas horas para chegar em casa", disse.

A única preocupação dela, agora, é com o alto custo de vida. "Os altos preços me incomodam", disse, afirmando que não se incomoda com a agitação noturna do bairro.


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