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Tesouro Direto fica mais atraente com extinção de taxa

Tarifa de negociação cai a partir do dia 2; permanecem a de custódia e do banco

DE SÃO PAULO

O Tesouro Nacional e a BM&FBovespa decidiram extinguir a taxa de negociação na compra de títulos do Tesouro Direto, atualmente em 0,1%. A mudança vale a partir do dia 2.

O objetivo é reduzir os custos dos investimentos no Tesouro Direto, que começavam a empatar com a caderneta de poupança, além de conquistar novos aplicadores.

A taxa de negociação era cobrada pela BM&FBovespa no momento da compra de títulos públicos.

Com a mudança, as taxas para investimento no Tesouro Direto a partir de 2013 passam a ser apenas a de custódia (0,3% ao ano), cobrada também pela BM&FBovespa, e a cobrada pela instituição financeira, que varia de zero a 2% ao ano.

Como exemplo do efeito da mudança, a rentabilidade líquida de um investimento de seis meses no Tesouro Direto vai subir de 5,71% para 5,92% após descontados os custos e o Imposto de Renda.

Para um investimento de seis meses na poupança, por exemplo, que não tem incidência do IR nem de taxas, a rentabilidade é de 5,08%.

INFLAÇÃO

As vendas de títulos do Tesouro Direto indexados à inflação continuaram batendo recorde em novembro.

As chamadas NTN-B e NTN-B Principal, cujos rendimentos são atrelados ao IPCA, representaram 74,7% dos títulos vendidos no mês -10,75 pontos percentuais mais que um ano antes.

A NTN-B paga uma taxa prefixada (definida no momento da compra) mais o IPCA. Para Humberto Veiga, analista de mercado, as pessoas olham para a rentabilidade passada quando vão investir, o que explica a alta procura por esses títulos, mas o momento de lucratividade pode ter passado, com a manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 7,25% ao ano.

Fabio Colombo, administrador de investimentos, também orienta que o investidor seja cauteloso. "Os ganhos podem não se repetir."

Colombo vê um bom momento para resgatar os lucros das NTN-B. "Os títulos indexados ao IPCA e ao IGP-M continuam sendo opções interessantes de longo prazo, mas como diversificação. Esses títulos estão rendendo de 2% a 4% ao ano mais a inflação", disse. (CLARA ROMAN)


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