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É preciso estabelecer metas antes de escolher plano

DE SÃO PAULO

Antes de optar por um determinado plano de previdência, é importante definir objetivos e fazer conta. Ou seja, calcular o valor que precisará receber na aposentadoria.

O educador financeiro Reinaldo Domingos propõe uma estimativa para uma velhice financeiramente tranquila: acumular o suficiente para que a renda, no futuro, seja o dobro da atual.

Assim, se uma pessoa tem atualmente renda mensal de R$ 3.000, o ideal é que o plano de previdência dê a ela R$ 6.000 ao mês no futuro.

"Muita gente acha que, aplicando R$ 50 por mês, está com a aposentadoria garantida. Mas esse valor pode não render o suficiente para sustentar o padrão de vida desejado", diz Domingos.

Também é importante ficar de olho nos custos dos planos previdenciários. Dependendo do valor das taxas cobradas, o custo total pode comer mais da metade do volume acumulado.

Simulação feita pela SulAmérica (detalhes em www.previdenciasemblablabla.com.br, site elaborado pela seguradora) mostra o impacto das taxas sobre a quantia a ser resgatada.

Em um plano de 25 anos com taxa de administração de 3,5% ao ano (valor mais comum no passado, quando a concorrência nesse mercado era menor) e taxa de carregamento de 2,8% (paga na aplicação e/ou no resgate), cerca de 60% da reserva acumulada vai ser utilizada só para pagar os encargos.

O cálculo considera uma rentabilidade real (descontada a inflação) de 6% ao ano.

Educadores financeiros afirmam que o ideal é que o investidor faça um acompanhamento -ao menos anual- da composição, da rentabilidade e das taxas de administração e de carregamento do seu plano e compare os números com os de produtos de outras instituições.

"Haverá uma guerra de performance entre os fundos. Até agora, todos eram muito parecidos", afirmou Ângela Menezes, professora do Insper, instituto de ensino e pesquisa.


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