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Crescem ganhos de fundos que buscam bater índice de preços

Rentabilidade foi de 21,7% no ano passado; captação líquida subiu e teve alta de 135%

MARIA PAULA AUTRAN DE SÃO PAULO

Os fundos renda fixa índices, que aplicam em títulos do Tesouro Direto do tipo NTN-B -que pagam a inflação mais juros-, destacaram-se em 2012.

Eles tiveram rentabilidade de 21,7% no ano passado, a maior entre todos os tipos de fundos, segundo dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).

Em 2011, o ganho havia sido de 14,3%.

O bom desempenho se deve principalmente à queda da taxa básica de juros, e não somente a alta da inflação.

O Tesouro dá, periodicamente, uma cotação no mercado para recomprar os títulos, e os que estão nas carteiras dos fundos são atualizados de acordo com esse valor. Se forem vendidos antes do vencimento, o valor será o "preço de mercado".

Quando a Selic é reduzida, os juros pagos pelo título caem, mas o valor do papel sobe, como uma forma de compensação. O investidor ou fundo receberá menos juros do que antes, mas o valor do título aumenta, o que impacta na rentabilidade do fundo.

Depois dos fundos renda fixa índices, os de ações small caps (empresas com baixo valor de mercado) lideraram o desempenho da indústria em 2012, com 20,6% no período, e, em seguida, os fundos de ações sustentabilidade/governança, com 19,45%. O CDI rendeu 8,4%.

A captação líquida dos fundos renda fixa índices também aumentou, saltando de R$ 13,8 bilhões em 2011 para R$ 32,5 bilhões no ano passado. O único com captação maior foi o Previdência Renda Fixa, com R$ 35,2 bilhões.

Segundo analistas, outras alternativas mais tradicionais, principalmente as atreladas ao CDI e à Selic, estão menos competitivas, o que faz com que os investidores busquem outras opções.

A poupança, no entanto, teve captação líquida recorde em 2012 desde 1995, início da série histórica. Os depósitos superaram os saques em R$ 49,7 bilhões.

Para 2013, os especialistas afirmam que rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura e que um cenário de estabilidade dos juros e alguma pressão inflacionária pode reduzir o ganho desses fundos.


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