Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mercado

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Varejo destoa do resto da economia e cresce 8,9%

Desemprego baixo e crédito farto ajudam setor

DO RIO

Com renda crescente, desemprego em queda e crédito farto, as vendas do comércio destoaram dos demais setores da economia e subiram 8,9% de janeiro a novembro de 2012, segundo o IBGE.

Outro impulso ao setor veio das desonerações de tributos a ramos como veículos e linha branca. Diante desses fatores, o comércio não mostra arrefecimento e segue em alta.

Em novembro, as vendas aumentaram 0,3% ante outubro. Em relação a igual mês de 2011, a alta foi de 8,4%.

Apesar de a taxa de novembro ser menor do que a de outubro (0,8%), o IBGE não vê sinais de desaceleração do comércio. "Muitos setores ainda reagem positivamente a fatores como renda e emprego", disse Aleciana Gusmão, técnica do IBGE.

Para a LCA, os dados de novembro confirmam a tendência de melhora das vendas prevista para o terceiro trimestre. A consultoria manteve suas projeções para o crescimento do comércio em 2012 (8,5%) e 2013 (6,5%).

A consultoria vê também na renda maior o principal motor do comércio.

Já a CNC (Confederação Nacional do Comércio) estima expansão nas vendas de 9,1% em 2012 e de 7,5% em 2013.

Para Fábio Bentes, economista da CNC, juros mais baixos, crédito em alta e prazos mais amplos de financiamento explicam a melhora do varejo, além do avanço do mercado de trabalho.

SETORES

No acumulado do ano, os setores com melhores desempenhos foram móveis e eletrodomésticos, equipamentos de informática e comunicação, artigos farmacêuticos.

Já os resultados mais modestos ficaram com tecidos, vestuário e calçados e livros, jornais e papelaria.

O IBGE pesquisa ainda dados do chamado varejo ampliado, que inclui ramos que vendem também seus produtos por atacado, como veículos e material de construção.

Nesse indicador, o volume de vendas acumulou alta de 8,4% de janeiro a novembro.

De outubro para novembro, houve queda de 1,2% no varejo ampliado, apesar do IPI reduzido para automóveis -cujas vendas recuaram 5% em novembro.


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página