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Facebook sofistica busca na rede social
Site lança serviço em que será possível, por exemplo, procurar pelo conteúdo de amigos, como preferências e fotos
Busca Social está em testes, ainda só nos EUA; investidor, que cogitava lançamento de celular, frustra-se e ação cai 2,7%
| Robert Galbraith/Reuters | ||
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| O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, apresenta a nova função da rede, a Busca Social, em Menlo Park |
No primeiro grande anúncio desde sua abertura desastrosa de capital, o Facebook reuniu jornalistas ontem em sua sede, no Vale do Silício, para divulgar ferramentas de busca mais sofisticadas dentro da rede social de 1 bilhão de usuários.
As ações chegaram a abrir no azul, mas começaram a cair com o início do evento, previamente cercado de mistério (havia quem apostasse no lançamento de um celular). No fim do dia, fecharam em queda de 2,74%, cotadas a US$ 30,10.
Com uma nova opção chamada Busca Social, ainda em teste nos EUA e sem previsão de lançamento global, será possível procurar pelo conteúdo de amigos, como seus dados, preferências e fotos, além de serviços preferidos como restaurantes e médicos.
"É orientado para a privacidade", disse o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, 28. "A maioria do conteúdo não é pública, você poderá procurar apenas em conteúdo que é compartilhado com você."
Tom Stocky, diretor de produtos do Facebook que trabalhou seis anos no Google, apresentou detalhes da nova ferramenta, buscando fotos de amigos em Paris, imagens de Berlim em 1989 e colegas em retratos antes de 1980.
"O resultado será diferente para pessoas diferentes", disse Stocky, que também realizou pesquisas mais complexas, como "amigos de amigos que são solteiros, moram em San Francisco e são da Índia" ou "línguas que meus amigos falam".
BING
Por meio de de uma parceria com o Bing, da Microsoft, o Facebook também terá possibilidade de buscas tradicionais na internet.
Zuckerberg citou como exemplos achar notícias sobre música ou saber o clima local em Menlo Park, sede da empresa, no Vale do Silício.
Ao ser questionado sobre as possibilidades financeiras da novidade, o cofundador do site disse: "Há potencial, mas agora estamos focados em construir a experiência do usuário, ter qualidade em primeiro lugar".
Em fevereiro, a rede social completa nove anos desde que foi criada, em um dormitório de Harvard.
Há quase um ano, Zuckerberg anunciava que a empresa abriria seu capital, o que aconteceu em maio de 2012.
As ações despencaram nos meses seguintes e chegaram a se desvalorizar em mais de 50%, em meio a dúvidas de como a rede geraria receita.
Os papéis se recuperaram com o anúncio da rede social de que começava a ter receita significativa com publicidade em aparelhos móveis. A queda acumulada desde a estreia na Nasdaq reduziu-se agora para 21%.
