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Núcleo de ajuda a crianças teve que demitir metade da equipe

DE BRASÍLIA

Quando a presidente Dilma Rousseff anunciou a redução da conta de luz, Marisa Chaves, sócia-fundadora do Movimento de Mulheres de São Gonçalo (RJ), não imaginou que a "boa notícia" poderia impactar diretamente seu projeto de assistência a crianças e adolescentes vítimas de violência sexual e doméstica.

Desde 2008, a iniciativa recebe recursos da Eletrobras.

Sem nenhuma perspectiva de renovar a parceria com a Eletrobras, Marisa dispensou metade da equipe de psicólogos, advogados e assistentes sociais e limitou o atendimento aos casos mais graves.

"Para mim foi surpresa a Eletrobras não renovar. Para a empresa pode não ser muito, mas R$ 249 mil anuais fazem muita diferença para o projeto. Pagava 15 funcionários com esse dinheiro", disse a fundadora da entidade.

Ela tem contado com ajuda de voluntários e ainda negocia parcerias com outras empresas para não deixar mais de 800 vítimas de violência sem atendimento continuado em São Gonçalo.

Em Alagoinhas, no interior da Bahia, Adenor Sousa ressalta a importância de ter um "plano B" caso a parceria da Eletrobras com entidade que preside, a Fundação do Caminho, não seja renovada.

No entanto, Sousa tem esperança de que os cerca de R$ 140 mil para montar um estúdio de vídeo serão liberados. "Já pediram o recibo, acho que vão sair", diz. Desde 2009 a estatal apoia projetos de inclusão social, educação e cultura da entidade.


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