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Pequenas entram na disputa por funcionários

Programa de remuneração variável estimula desempenho e atrai talento

Iniciativas podem favorecer pequenos negócios na disputa com grandes empresas por profissionais

MARIANNA ARAGÃO DE SÃO PAULO

A disputa por profissionais está levando as pequenas empresas a adotar uma tática de retenção de funcionários típica de grandes companhias: os programas de remuneração variável.

Os programas atrelam o pagamento de bônus fixos e participação nos lucros dos empregados ao alcance de metas de desempenho.

Segundo especialistas, além de servir como uma forma de atrair e reter profissionais, a iniciativa estimula os funcionários a agirem como donos do negócios, buscando melhores resultados para a empresa.

"Se bem implementados, esses programas se tornam um diferencial na escolha de um profissional por uma oportunidade de trabalho", diz Mauro Iavelberg, sócio da consultoria Blue Numbers.

Há um ano, a empresa de venda de flores on-line Giuliana Flores lançou um programa de participação nos lucros para seus 21 gerentes, de diferentes áreas de negócios- de marketing a vendas, passando por recursos humanos e compras.

"Foi uma forma que encontramos de envolver todo mundo em prol do crescimento e da rentabilidade da empresa", diz o fundador Clóvis Souza. A companhia, com 127 funcionários, cresce em média 30% ao ano.

PRÊMIO

A empresa mantém outras formas de incentivos, como o pagamento de comissão aos vendedores e um programa que dá premiações mensais em dinheiro aos funcionários mais ágeis na montagem dos arranjos de flores. O prêmio pode chegar a 30% do salário fixo desses profissionais.

A catarinense Arvus, que produz software e equipamentos para fabricantes de máquinas agrícolas, também implantou um programa desse tipo em 2010.

A companhia, fundada há oito anos em Florianópolis, vivia o desafio de contratar talentos em um momento de expansão do negócio.

"Precisávamos trazer gente experiente e comprometida com o negócio e a única forma de se fazer isso era oferecendo uma compensação financeira", diz Gustavo Raposo, um dos fundadores.

"Afinal, somos uma empresa ainda pequena, localizada fora dos grandes centros", argumenta.

O plano criado envolvia metas anuais de faturamento e lucro, além de outros objetivos setoriais, de acordo com a área do profissional (vendas, pesquisa e desenvolvimento, marketing etc.)

De acordo com Gustavo Raposo, a meta setorial tem como objetivo envolver os funcionários no programa.

"Dependendo da área de negócios, as metas de faturamento e lucro ficam muito distantes", diz.

Se atingidas as metas, a bonificação na companhia pode chegar a 12 salários adicionais para os gerentes e a seis para os coordenadores.


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