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Mercado de crédito interbancário sofre processo de esvaziamento

DE SÃO PAULO

O mercado interbancário, no qual é formada a taxa CDI, sofreu um esvaziamento no último ano. Na semana passada, foram negociados em média 13 contratos por dia. Em janeiro de 2012, eram 34.

O movimento ocorre gradualmente há anos, mas ganhou velocidade em 2012, o que deixou a taxa suscetível ao comportamento de poucos agentes e negócios.

"Esse mercado ficou pequeno e, no entanto, afeta um grande número de operações financeiras. É como se o rabo balançasse o cachorro", diz Gustavo Loyola, ex-presidente do Banco Central e sócio da consultoria Tendências.

Ele diz que os bancos têm optado por atuar menos no interbancário e obtido recursos via operações regidas pelo Banco Central, com títulos do governo atrelados à Selic.

Isso porque é um mercado com mais garantias do que o CDI, em que os negócios são feitos com títulos privados e, portanto, com maior risco.

Outra razão é a possibilidade de captação de recursos por meio da cessão de créditos de bancos pequenos e médios, abençoada pelo Banco Central.

"Isso pode incentivar o uso da Selic, em vez do CDI, como indexador de aplicações financeiras", diz Loyola.


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