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Fundos que buscam bater índices podem não repetir rendimento

Rentabilidade em 2012 foi de 22%, mas pode ser menor neste ano

DE SÃO PAULO

Com a manutenção da taxa básica de juros da economia em 7,25% ao ano, os fundos de renda renda fixa índices, que aplicam essencialmente em títulos do Tesouro Direto do tipo NTN-B, podem não ter, neste ano, rentabilidade tão alta quanto em 2012.

No ano passado, o ganho da categoria foi de 21,7%, o maior entre todos os tipos de fundo, segundo dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capital).

A boa performance desses produtos não se deve apenas ao aumento da inflação, mas principalmente à queda do juro básico (taxa Selic). As NTN-Bs são papéis remunerados pelo IPCA (índice de inflação oficial do governo) mais uma taxa, chamada de cupom de juros, cuja variação é proporcional à da Selic.

Quando os juros caem, porém, o preço de revenda dos títulos sobe, o que contribui para aumentar a rentabilidade dos fundos que detêm os papéis, cujo valor aumenta.

"O perigo é ocorrer o inverso. Se o cupom de juros subir em algum momento, o ganho dos fundos pode até cair", diz Fabio Colombo, administrador de investimentos.

Para Carlos Massaru, vice-presidente da Anbima, "as principais projeções dos analistas trazem uma indicação de estabilidade de taxa de juros ao longo do ano e, ao mesmo tempo, alguma pressão da inflação. Isso traz como consequência uma perspectiva de retorno menor."

OLHAR PARA A FRENTE

Mauro Calil, educador financeiro, diz que o maior erro dos investidores é relacionar o ganho passado de uma aplicação a um desempenho similar no futuro.

"Não é porque algo rendeu rendeu 20% em um ano que vai render o mesmo no próximo. Não há garantia."


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