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Usinas a carvão temem perder prazo para cumprir regra

Agência de energia determina obras nas geradoras; concessionários cobram definição sobre como vender sobras que serão produzidas

DE BRASÍLIA

A indústria do carvão está preocupada com prazos. Segundo o setor, o governo vem protelando desde o ano passado uma conversa considerada crucial para as empresas definirem investimentos em usinas que precisam passar por modernização.

A questão principal é que, no ano passado, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou uma resolução que obriga as usinas que usam carvão a serem mais eficientes.

Isso significa que elas terão de gerar mais energia com a mesma quantidade de carvão. Em alguns casos, como nos de São Jerônimo, Candiota Fase A e Charqueadas, a exigência demandará a derrubada de toda a instalação e sua reconstrução.

Antes de começar a investir, no entanto, essas empresas esperam que o governo defina alguns detalhes que não estavam previstos pela resolução, como a forma pela qual essa energia extra, obtida pela maior eficiência, poderá ser comercializada. Se haverá, por exemplo, leilão para vender essas sobras.

'EM CIMA DO LAÇO'

Em entrevista à Folha, Fernando Luiz Zancan, presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral, diz que os empresários do setor precisam de uma resposta rápida do governo.

"Estamos em cima do laço, porque uma construção dessas, do zero, leva três anos", afirmou Zancan. "Em um cenário como o do início deste ano, em que todas as térmicas foram despachadas, não ter essas geradoras funcionando causaria problemas."

Máquinas pouco eficientes, segundo a Aneel, representam 60% da capacidade instalada. As alterações precisam ser feitas até 2016.

A conversa entre o Ministério de Minas e Energia e as térmicas movidas a carvão está prevista para meados de fevereiro, mas ainda não foi marcada uma data.

Procurado, o Ministério de Minas e Energia confirmou apenas que há uma reunião pré-agendada com o setor para fevereiro.


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