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Desconto na luz passou a valer desde ontem

Queda integral da tarifa entra em vigor em 25 de fevereiro; até lá, redução depende do dia da leitura do medidor

Preço menor para o consumidor será de ao menos 18%, mas ainda sofrerá impacto pela utilização das térmicas

DE BRASÍLIA

Desde ontem o preço da energia elétrica ficou menor para consumidores de todo país. O consumo das residências recebeu desconto mínimo de 18% sobre o valor praticado anteriormente.

Portanto, um consumidor que tem sua leitura feita, por exemplo, no dia 10 de fevereiro pagará metade da energia usada de acordo com o regime antigo de cobrança e o restante será ajustado pelos novos valores.

A partir de 25 de fevereiro, todas as contas apresentarão os benefícios completos da tarifa reduzida.

SÃO PAULO

No Estado de São Paulo, os usuários atendidos pela Eletropaulo receberão um desconto de 18,25% na tarifa.

A CPFL Paulista concederá redução de 18,07%, e a Bandeirante, 18,08%. No Rio, o desconto para clientes da Light será de 18,1%.

No país, a distribuidora que teve a maior queda na tarifa (25,9%) foi a Nova Palma Energia, que atua em pequenas cidades gaúchas.

No total, oito empresas tiveram abatimento superior a 19%. Outras dez aplicarão desconto de exatos 18%.

O efeito médio de redução continua mantido em 20,2%, conforme havia sido anunciado pela presidente Dilma Rousseff em setembro do ano passado.

Os consumidores de alta-tensão, como grande indústrias, podem ter cortes máximos de 32%.

Segundo a Aneel, as distribuidoras praticam percentuais específicos de redução, por causa das peculiaridades de cada concessão.

"A tarifa deve garantir o fornecimento com qualidade e assegurar aos prestadores dos serviços receitas suficientes para cobrir custos operacionais e remunerar investimentos necessários para expandir a capacidade e assegurar o atendimento", disse a agência em nota.

IMPACTO DAS TÉRMICAS

Apesar de os descontos já estarem valendo, os consumidores ainda devem enfrentar uma nova mudança no preço da energia neste ano.

Em datas diferentes, cada distribuidora terá o reajuste anual de tarifas, calculado pela Aneel com base em critérios como eficiência da empresa e uso de termelétricas.

Neste ano, essas térmicas, que produzem energia mais cara, vinda da queima de carvão e óleo combustível, por exemplo, foram mais utilizadas, uma vez que os reservatórios das hidrelétricas ficaram muito baixos.

O uso das térmicas começou em outubro e se intensificou em dezembro -portanto, as tarifas dos consumidores serão aumentadas para arcar com esses custos.

O governo estima que só o uso dessas geradoras possa elevar o custo da energia em até três pontos percentuais.

Sete distribuidoras terão reajuste ainda em fevereiro, entre elas, a CPFL.


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