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Para presidente da Renault, país tem taxas demais

MARIA CRISTINA FRIAS ENVIADA ESPECIAL A DAVOS

Carlos Ghosn, presidente da Renault-Nissan, criticou a excessiva tributação no Brasil, em debate no Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), que teve a participação de Alexandre Tombini, presidente do BC.

"Vemos taxas demais em alguns produtos no Brasil. O risco do Brasil é não conseguir reduzir taxas enquanto o país se desenvolve, não encorajar a competitividade nem remover obstáculos para reforçá-la", disse.

Ghosn lembrou, na frente do presidente do BC, que, quando há redução do IPI sobre os carros, a venda de veículos cresce.

"O consumidor está pedindo isso. Está dizendo: 'Se a taxa tributária cai, [eu compro]'", dizia o presidente da montadora quando foi interrompido por Tombini. "Temos que fazer isso de forma sustentável ao longo do tempo."

O presidente do BC ouviu do moderador do debate questões sobre a expansão fraca do país e o intervencionismo da presidente Dilma, "que prejudicaria o crescimento do setor privado, que clama por melhor infraestrutura".

"O crescimento virá neste ano, já está vindo", disse Tombini. "Tive reuniões com investidores em várias áreas, financeiras, de seguros, do setor produtivo, e o que se vê é muito interesse em investir no país."

Ghosn também espera crescimento "muito melhor" no país neste ano. Questionado sobre as ferramentas para combater a desaceleração, o presidente do BC afirmou que o desaquecimento da economia era necessário.

"Estávamos indo muito rápido em 2010, acima do nosso potencial. Neste ano, o mercado espera crescimento do PIB de 3%, que é factível."


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