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Setor automotivo é principal alvo da indústria química
DE SÃO PAULOEntre as indústrias que demandam novos plásticos, a automobilística é destaque.
Com maior percentual de plástico em sua composição, os automóveis se tornam mais leves, consomem menos combustível e contribuem para as metas de redução de emissão de gases poluentes.
O setor químico já desenvolveu polímeros mais resistentes para formar portas, capôs e para-brisas. As montadoras, agora, estudam o melhor processo industrial para montar "carros de plástico" em escala comercial, a preços competitivos.
Segundo Paulo Coutinho, da comissão de tecnologia da Abiquim (associação da indústria química), o percentual de plástico nos carros deve subir de 15% para 25% a 30% em 2030, em média.
Com rodas e bancos de plástico, o Smart Forvision, protótipo concebido pelo grupo Daimler e pela Basf, é um exemplo dessa tendência.
Já a DuPont desenvolveu um polímero que possibilita uma blindagem mais barata. Segundo a empresa, o produto custa quase metade do valor da blindagem tradicional.
A maioria das empresas não divulga valores destinados à pesquisa. Na Braskem, o dispêndio com inovação somou R$ 200 milhões em 2012.