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Vaivém das commodities
MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br
Alta do trigo deve elevar área de plantio neste ano
O trigo continua com elevação de preço no mercado externo. Quebra nas safras dos principais produtores em 2012 e cenário nada otimista para as próximas safras, principalmente nos Estados Unidos, forçam a alta do cereal.
O primeiro contrato foi negociado ontem a US$ 7,87, com alta de 22% em 12 meses.
A maior demanda por trigo no ano passado, devido à quebra na safra de milho nos Estados Unidos, colocou os países dependentes de importação em alerta.
Essa alta de preços deverá elevar a área de plantio do trigo, aumentando a oferta do cereal no mercado. O Canadá será um dos países onde haverá aumento de área, segundo o governo. Até esse produto chegar ao mercado, os preços devem ficar pressionados.
Vinho A comercialização interna atingiu 224 milhões de litros em 2012, 10% menos do que em 2011, segundo o Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho). As importações subiram para 79,5 milhões de litros, 20% mais do que no ano anterior.
Espumantes Já o consumo de espumantes mantém forte ritmo de crescimento. Em 2012, foram vendidos 14,7 milhões de litros, 12% mais do que em 2011. O consumo de 2012 supera em 34% a média de 2007 a 2011.
Suco O brasileiro eleva, e muito, o consumo desse produto. No ano passado, foram consumidos 55,7 milhões de litros de suco de uva, 77% mais do que o volume registrado na média de 2007/11.
Alimento diminui pressão na inflação de janeiro
Os produtos agropecuários iniciaram o ano com pressão menor na taxa de inflação, mas ainda continuam com forte participação no acumulado dos últimos 12 meses.
Os dados de ontem do IGP-M, referentes a janeiro, mostraram uma redução de 0,62% nos produtos agropecuários no atacado. Apesar dessa queda, o acumulado de 12 meses tem alta de 16,8%. A inflação média é de 7,9%.
As principais altas de preço no setor ficaram para tomate, que aumentou 44,3%. O produto já havia subido 30,5% em dezembro. Laranja e batata também estiveram entre as principais pressões, com alta de 16% e 17%, respectivamente.
Outro destaque entre as commodities é a alta de 1,5% do minério de ferro.
Suínos serão rastreados por DNA em SC
Os suínos de Santa Catarina terão rastreabilidade por DNA. Ainda em projeto, a metodologia vai ser desenvolvida pela Embrapa Suínos e Aves e pelo Sindicarne/SC (Sindicato das Indústrias da Carne e Derivados de Santa Catarina).
O foco do projeto é garantir e ampliar o espaço da carne do Estado no mercado internacional, segundo Ricardo Gouvêa, diretor-executivo do Sindicarne.
Santa Catarina é importante exportador de carne suína do Brasil e está investindo em rastreabilidade para dar aos compradores internacionais a garantia da qualidade da sua produção, segundo o diretor do sindicato.
A ideia é vincular ao DNA de cada animal todo o histórico dele, da granja ao abate. A Embrapa auxiliará o Sindicarne na avaliação das tecnologias que possibilitarão registrar e armazenar essas informações com segurança.
NÍQUEL
+3,29% D
Ontem, em Londres
ZINCO
+2,91% D
Ontem, em Londres