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Brasil não pega 'pneumonia', diz Dilma

Para presidente, país aumentou suas reservas e não corre mais risco com "espirros" da crise financeira mundial

Em evento na Paraíba, ela afirmou que é fundamental aumentar competitividade para que economia cresça

NELSON BARROS NETO ENVIADO ESPECIAL A JOÃO PESSOA

Três dias após o IBGE anunciar um crescimento de apenas 0,9% do PIB em 2012 -inferior aos 2,7% de 2011 e o menor desde 2009 (quando houve retração de 0,3%)-, a presidente Dilma Rousseff disse em evento em João Pessoa que o Brasil não sofre mais tão fortemente os efeitos das crises econômicas ao redor do mundo.

"O Brasil vem mudando, vem mudando porque nós aumentamos as oportunidades de trabalho e reduzimos o desemprego, porque nós demos uma correção correta para o salário mínimo", disse a presidente. "O Brasil vem mudando porque, quando há uma crise lá fora, um espirro, o Brasil não pega pneumonia. Nós temos R$ 378 bilhões de reserva."

Após os pedidos do governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), de ampliação do aeroporto de João Pessoa e do porto de Cabedelo, na Paraíba, Dilma disse que o assunto é de "grande preocupação" do governo federal. "O Brasil só vai andar para frente se mexer naquelas questões que transformam a competitividade do país."

Ela disse também que vai investir cerca de R$ 6 bilhões em projetos de saneamento, transportes e pavimentação no Estado. "Nós queremos um país de classe média, um país de renda média, um país que as pessoas sejam consumidoras, tenham seus direitos de consumidoras respeitados, a sua casa de qualidade, seu acesso à saúde e à educação."

MAROLINHA

A metáfora da imunidade ao contágio da crise já havia sido usada pela presidente quando era ministra da Casa Civil, em 2008. Segundo ela, a crise chegaria ao Brasil como uma "pequenininha gripe". Na mesma época, o então presidente Lula dissera que o "tsunami" nos EUA chegaria ao Brasil como uma "marolinha".

Completado um quadriênio pós-crise, o crescimento do Brasil foi 41% menor na comparação com os quatro anos anteriores: na média, cresceu em média 2,7%.


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