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Vaivém das Commodities

MAURO ZAFALON - mauro.zafalon@uol.com.br

Preços de soja e milho caem menos

Os preços externos das commodities mantiveram tendência de queda no mês passado, em relação a igual período do ano passado, o que vem reduzindo o saldo da balança comercial.

Os principais problemas ocorreram no setor de minério de ferro, com queda no volume e nas receitas. O minério, principal produto da pauta brasileira de exportação no mês passado, caiu 3% em receitas e 9% em volume.

No setor agrícola, a tendência também foi de queda, mas abaixo do esperado. O setor externo ainda não acredita muito na supersafra mundial de grãos para este ano.

Soja e milho mantêm preços acima dos do início de 2012 devido às incertezas em relação ao clima.

A soja, o quinto na lista das exportações neste período do ano -a importância crescerá a partir de agora-, teve queda no volume e nas receitas, mas os preços médios do produto estão 18% acima dos de igual período de 2012.

O açúcar bruto, outro item importante da balança comercial brasileira, está com queda de 17% nos preços, menor, no entanto, do que os 30% do suco de laranja, segundo dados da Secex.

As carnes têm situação melhor. A de frango e suína tiveram preços 13% e 3% superiores no mês passado do que em 2012. A bovina caiu 6%.

Etanol inibe retração ainda maior de preço no setor

O etanol impediu um queda maior na remuneração do setor sucroalcooleiro no mês passado. O Consecana (conselho do setor) mostra que o etanol anidro subiu 3,8%; o hidratado, 7,6%.

O açúcar, tanto o comercializado no mercado interno como no externo, teve quedas próximas de 6%. Mesmo com a alta do etanol, o ATR (açúcar recuperável) recuou para R$ 0,4607 em fevereiro. A remuneração da cadeia vem do mix de preços obtidos interna e externamente pelo setor.

Cobre

+1,71%

Ontem, em Londres

Estanho

+1,32%

Ontem, em Londres

Ritmo bom O setor de máquinas agrícolas tinha 5% mais empregados em janeiro ante igual mês de 2012. Os pedidos em carteira subiram 57% _considerado o total de semanas. Já a utilização da capacidade instalada subiu 5%.

Faturamento Os dados são da Abimaq (entidade que congrega indústrias do setor) e que aponta, ainda, crescimento de 11% no faturamento.

Receitas O faturamento em 12 meses, terminados em janeiro, somou R$ 11,3 bilhões.

Reflexo no preço A produção europeia de azeitona, tanto a destinada para a mesa como a para a industrialização, vem registrando queda de 10% nesta safra.

Dependente O reflexo é uma alta de preços no azeite de oliva no Brasil, país dependente de importação europeia. A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) mostrou alta de 3% no azeite no mês passado.

Trigo O primeiro contrato caiu 2,4% ontem em Chicago.

Alimentos sobem menos e seguram inflação em SP

Após alta de 2,1% em janeiro, os alimentos tiveram reajuste médio de apenas 0,34% no mês passado. Essa queda ocorre devido a uma pressão menor dos produtos "in natura" e de carne bovina.

Neste último caso, alguns cortes tiveram queda de 5%. Essa queda acompanha uma pressão menor da arroba de boi no campo.

Dois outros produtos importantes no dia a dia dos consumidores são arroz e açúcar, ambos com forte queda de preços. O arroz, devido ao aumento de oferta neste período de safra. Já os preços do açúcar são determinados, em parte, pelo comportamento externo. O feijão mantém tendência de alta e subiu 8% no mês passado.


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