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Vaivém das Commodities

MAURO ZAFALON mauro.zafalon@uol.com.br

Pomares paulistas recuam 21% neste ano, mostra IBGE

A área em que haverá colheita de laranja na safra 2013 vai recuar 21% no Estado de São Paulo, em relação à de 2012. A colheita deve se estender por 434 mil hectares, ante 549,5 mil no ano passado.

Os números são do IBGE e indicam a difícil situação em que vive o produtor. Se considerada toda a área destinada à citricultura, a queda é de 12%, para 502 mil hectares.

Os técnicos do IBGE estimam a produção paulista em 286 milhões de caixas, um volume 19% inferior aos 355 milhões da safra de 2012.

Os números do instituto se somam a outros de entidades do setor e de órgãos estaduais que vêm indicando a perda de espaço da citricultura no Estado devido a custos elevados, doenças nos pomares e perda de renda no setor.

Os problemas agronômicos da cultura da laranja já vêm de longo tempo. A situação econômica agravou-se há três anos, quando a produção foi de 428 milhões de caixas, a segunda maior da história.

A estimativa de safra abaixo dos 290 milhões de caixas é um alívio para o setor, porque poderá haver recuperação de preços. Mas essa recuperação passa pelos elevados estoques de suco, acima de 1 milhão de toneladas.

A própria indústria esmagadora estima perda recente de 60 mil hectares de pomar. Na avaliação do setor, a redução de safra deste ano se deve, em parte, à queda de 13 milhões de caixas que deixarão de ser produzidas devido à eliminação de parte dos pomares. O restante se deve a fatores agronômicos.

Nos cálculos do IBGE, a participação de São Paulo na produção nacional vai cair de 76,3%, em 2012, para 71,8%.

Já a do Paraná sobe de 3,7% para 4,7% no período. O Paraná vive um mundo à parte na produção. Pesquisas indicam que o Estado tem menor incidência de doenças, custos menores nas lavouras, produtividade elevada e uma produção ajustada à capacidade das indústrias.

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Ambiente A Europa está preocupada com o aumento do uso de plásticos e os efeitos desse produto no ambiente. O plástico fica cada vez mais prático na utilização e tem novos campos de uso. Parte dele, no entanto, tem maior durabilidade, prejudicando por mais tempo o ambiente.

Reciclagem A porcentagem de reciclagem é baixa e a discussão é como transformar o plástico em parte da solução e não em problema. A ideia da Comissão Europeia é promover uma grande discussão de como tratar o resíduo e buscar uma reutilização do produto.

O caso Brasil O país é um dos mais avançados na coleta e reciclagem de plásticos, papelão e outras embalagens rígidas, principalmente as utilizados na agricultura. Mais de 90% desses produtos utilizados no campo são recolhidos, lavados e enviados a indústrias de reprocessamento.

Novos produtos Os produtos recolhidos no Brasil são reprocessados e uma parte deles é utilizada pelas próprias indústrias de produtos agroquímicos. O restante pode se transformar em uma lista de 20 outros produtos, parte dela utilizada pela construção civil.

Renda agrícola aumenta 14% neste ano nos EUA

A renda agrícola dos produtores norte-americanos deverá atingir um dos mais elevados patamares da história do país neste ano. As estimativas do Usda (Departamento de Agricultura dos EUA) indicam US$ 128 bilhões. Se confirmado, o valor superará em 14% o do ano passado e, ajustado pela inflação, fica abaixo apenas da renda agrícola registrada em 1973.

O valor da produção, devido ao esperado aumento na safra de milho, deverá atingir US$ 233 bilhões, 11% mais do que em 2012. Ao contrário do milho, o algodão puxará o valor da produção para baixo, devido à queda de área e a preços menores.


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