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Alta de preço está disseminada na economia e é resistente, diz BC

Copom prevê 'cautela' com juros e Selic maior pode ficar para maio

SHEILA D’AMORIM VALDO CRUZ DE BRASÍLIA

Mais confiante na recuperação da economia neste ano, o Banco Central, agora, rende-se aos prognósticos do mercado financeiro de que a inflação é um problema bem maior do que deixava transparecer o governo até então.

Na ata da última reunião do Copom (comitê do BC que define a taxa de juros no país), os diretores da instituição destacam que os reajustes de preços estão dispersos na economia, enfatizam a resistência à queda e falam em inflação se acomodando num patamar mais elevado.

Como reação, sinalizam que preparam novo ciclo de alta de juros. Só que, apesar de ter subido o tom das preocupações, a cúpula do BC ainda sugere "cautela" na condução da política monetária. Isso por causa de incertezas de "origem externa e interna".

A interpretação de parte do mercado a essa observação foi que a alta dos juros pode ser em maio, e não em abril.

Um dos motivos para isso seria aguardar o impacto da desoneração da cesta básica. O preço dos alimentos é um dos vilões atuais da inflação.

No governo, a avaliação é que o ciclo de alta dos juros pode começar em maio e de forma gradual. Isso porque, no cenário da equipe econômica, a inflação vai recuar até o início do segundo semestre.

A preocupação com a inflação ganhou força no foco das atenções do Planalto.

Na visão dos que defendem o controle da alta dos preços como prioridade, uma inflação elevada e com risco de sair de controle pesará, na eleição, mais que um crescimento de 3% em 2014. Por isso, a avaliação interna é que o BC deve mesmo subir os juros. A torcida é para que a dose não tenha de ser tão forte.


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