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Gorjeta se alia a tecnologia para sobreviver
Lojas nos EUA buscam alternativas eletrônicas para funcionários receberem gratificação
A tradição americana de ter uma garrafa para as gorjetas ao lado da máquina registradora tem agora um aliado tecnológico em Nova York: uma "garrafa" que aceita cartão de crédito e débito.
Algumas cafeterias começam a ter o DipJar, máquina em que os clientes podem deixar gorjeta por meio do cartão (geralmente US$ 1). Ela não imprime recibo, e os funcionários dividem o dinheiro, que, pelo menos até agora, não é sujeito a taxas.
"O cartão de crédito já não é mais reservado apenas para compras especiais. Eu vi uma mulher passar US$ 0,45", diz Gabe Smentek, diretor de uma cadeia de cafeterias que testa o DipJar.
Mas o DipJar não é a única opção. Em outubro do ano passado, o Starbucks nos EUA disse que, a partir da metade deste ano, vai permitir que os seus clientes que pagam por meio de aparelhos móveis (smartphone e tablet) possam incluir uma gorjeta digital pelo Squarte, o sistema de pagamento digital criado por Jack Dorsey, um dos fundadores do Twitter.
Uma outra alternativa é a Ziptip, uma start-up americana. Os usuários podem usar seu aplicativo para smartphone para ler um QR code ("código de barras" para celular) de gorjeta, que depois é transmitida por meio do PayPal (companhia de pagamentos on-line).
"O dinheiro vai direto para a conta para ser usado no mesmo dia", afirma Lois Hamblet, presidente do Ziptip. "Você pode dar gorjeta para quem você bem entender, do porteiro do hotel ao professor de ioga."