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Ministros se reúnem para decidir ajuda ao Chipre
União Europeia avalia termos de resgate
O ministro de Finanças do Chipre, Michalis Sarris, disse ontem que houve "progressos significativos" nas conversas com a troika -União Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e FMI- sobre um resgate financeiro ao país. Ele ressalvou, porém, o que chama de "questões pendentes".
A ilha mediterrânea corre para obter ajuda. O BCE promete cortar o financiamento aos bancos locais a partir de amanhã, caso não sobrevenham novas garantias.
Sarris indicou que os especialistas europeus agora examinam detalhes da proposta do Chipre para liberar a primeira parcela de um total de € 10 bilhões (R$ 28 bilhões).
O Parlamento do país aprovou na sexta um pacote de reestruturação dos bancos e controle de capitais. Ficaram pendentes a taxação de depósitos e o uso de fundos de seguridade social para salvar as instituições bancárias.
Milhares de pessoas protestaram contra a medida ontem nas ruas de Nicósia, a capital do país. Os trabalhadores ameaçam entrar em greve na terça, quando está prevista a reabertura dos bancos.
