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Justiça italiana determina que americana seja julgada de novo
Amanda Knox e ex-namorado tinham sido absolvidos em 2011
O Superior Tribunal Criminal da Itália revogou ontem a absolvição da estudante americana Amanda Knox, 25, e de seu ex-namorado, o italiano Raffaele Sollecito, 29. Os dois são acusados de estuprar e matar a britânica Meredith Kercher.
A vítima foi encontrada morta em 1º de novembro de 2007 no quarto do alojamento que dividia com Knox, colega da Universidade de Perugia, em Umbria. A britânica foi baleada, teve a garganta cortada e seu corpo tinha 43 marcas de faca, além de sinais de estupro.
O Tribunal de Cassação do país determinou que o caso deverá passar por um novo julgamento em Florença.
Primeiramente, Knox foi condenada a 26 anos de prisão e Sollecito, a 25. Ambos cumpriram quatro anos da pena e foram liberados após um recurso na Justiça italiana, em 2011. Outro estudante, Rudy Guede, da Costa do Marfim, também foi condenado pelo crime e cumpre pena de 16 anos. Ele nega participação no homicídio.
A sentença foi revisada após recurso da Promotoria, que afirma que Kercher foi vítima de um jogo sexual acompanhado de drogas.
O casal nega ter cometido o crime e diz não lembrar do ocorrido por ter fumado maconha antes do assassinato.
O advogado de Knox disse que vai recorrer da decisão.