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Oposição síria abre embaixada no Qatar para representar país

Ato simbólico ocorre um dia após líderes rebeldes ocuparem a cadeira da Síria na Liga Árabe

Rússia e Irã criticam o empurrão diplomático recebido nos últimos dias pela insurgência contra Bashar Assad

DIOGO BERCITO DE JERUSALÉM

A oposição síria deu ontem outro importante passo diplomático ao inaugurar sua primeira embaixada, fortalecendo-se assim como representante do país no exterior.

O ato simbólico ocorre um dia depois de líderes da insurgência ocuparem a cadeira reservada à Síria em um encontro anual da Liga Árabe em Doha, no Qatar. A representação diplomática foi aberta nesse mesmo país.

Reagindo ao apoio árabe à insurgência, o regime sírio criticou o bloco. "O emir do Qatar, o maior banco para financiar o terrorismo na região, começou sua presidência da Liga Árabe sequestrando-a com petróleo manchado e dinheiro", registrou a agência oficial Sana.

Isolado pelos pares árabes, o regime de Bashar Assad tem perdido gradualmente sua legitimidade diante da comunidade internacional.

O levante que tenta derrubá-lo, iniciado em março de 2011, já deixou mais de 70 mil mortos, segundo estimativas feitas pela ONU.

No entanto, conforme inaugurava a embaixada síria ontem, Moaz al Khatib, líder da CNS (Coalizão Nacional Síria), pedia por mais auxílio para o intento rebelde.

"Há uma vontade internacional para que a revolução não triunfe", afirmou a repórteres, durante o evento.

Rússia e Irã criticam o empurrão diplomático recebido pela insurgência nos últimos dias, afirmando serem movimentos para retirar a legitimidade do regime de Assad.

Não está claro ainda qual impacto terão os avanços diplomáticos em relação ao conflito armado na Síria.


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