Saltar para o conteúdo principal Saltar para o menu
 
 

Lista de textos do jornal de hoje Navegue por editoria

Mundo

  • Tamanho da Letra  
  • Comunicar Erros  
  • Imprimir  

Pyongyang aponta míssil para EUA e Coreia do Sul

Ditador Kim Jong-un ordenou alerta contra um ataque americano ao país

Secretário de Defesa dos EUA afirma que exercício militar com sul-coreanos não é provocação ao Norte

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, ordenou na noite de ontem que as Forças Armadas do país fiquem em alerta a um ataque americano e pediu para que sejam apontados mísseis para os Estados Unidos e as bases militares americanas no Pacífico.

A medida foi tomada horas depois de Washington enviar dois bombardeiros B-2, que têm capacidade de levar ogivas nucleares, para os exercícios militares que faz com os sul-coreanos desde o início do mês.

O secretário de Defesa americano, Chuck Hagel, no entanto, disse que o envio dos aviões não era uma provocação a Pyongyang.

Segundo a agência estatal KCNA, o norte-coreano fez uma reunião com generais e "julgou que era o momento de acertar as contas com os imperialistas".

O país comunista informou que preparará os mísseis para atacar a parte continental dos Estados Unidos e as bases militares no Pacífico, incluindo as da Coreia do Sul.

Mais cedo, Chuck Hagel disse que os Estados Unidos estavam preparados para enfrentar qualquer ameaça dos norte-coreanos e que o perigo vindo do país comunista estava crescendo. "As provocações da Coreia do Norte são levadas muito a sério por nós e responderemos a isso."

Os dois B-2 Spirit partiram da Base Whiteman da Força Aérea do Estado americano do Missouri e dispararam munições artificiais contra um alvo no território sul-coreano, segundo um comunicado das forças americanas mobilizadas na Coreia do Sul.

Em comunicado, as Forças Armadas americanas disseram que os exercícios feitos com a Coreia do Sul "demonstram a capacidade dos EUA de realizar ataques a grandes distâncias, rápidos e quando quiserem".

As duas ações aumentam a tensão entre os norte-coreanos e os vizinhos do Sul e os Estados Unidos. O país comunista foi submetido a duas sanções da ONU (Organização das Nações Unidas) por causa do lançamento de um foguete em dezembro e de um teste nuclear de fevereiro.

Além da preparação das tropas para o combate, os norte-coreanos cortaram as linhas telefônicas de contato com a Coreia do Sul e romperam o armistício com Seul, vigente desde o fim dos combates da Guerra da Coreia (entre 1950 e 1953).


Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página